São Tomé e Príncipe continua na Luta Contra o Paludismo

Reunião de Advocacia para Mobilizar os Políticos e as Autoridades Administrativas na Luta Contra o Paludismo

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A reunião que se realizou na passada Quarta-feira, por volta das 10:00 horas no Hotel Miramar, juntou membros do Governo, parceiros multilaterais, sociedade Civil e Ong’s, com objectivo de analisar a operacionalidade da Comissão Nacional de Luta Contra Paludismo (CNLCP), criada em Dezembro de 2003 (Decreto número 12/2003) e delinear as acções tendentes a consciencializar a população, de modo a colaborar para a eliminação do paludismo no País.

O Chefe de Estado que por inerência, é também o presidente da Comissão Nacional de Luta Contra Paludismo. Na abertura do encontro, defendeu ainda que só com o envolvimento de todos será possível a eliminação do Paludismo no país. Rosa Maria da Silva, representante interina da Organização Mundial da Saúde (OMS) no País, realçou que os resultados das últimas avaliações do programa de luta contra o paludismo no País, são encorajadores e, elegem o país para a fase de eliminação da doença.

A Comissão Nacional de Luta Contra Paludismo, tem um total de cerca de 66 membros, dentre eles, representantes dos órgãos de soberania, parceiros multilaterais, sociedade Civil, Ong´s e tem a competência de orientar a política geral de luta contra o paludismo; mobilizar a sociedade para a luta contra a doença e promover a colaboração intersectorial; mobilizar e garantir os recursos necessários à boa execução da luta contra o paludismo e acompanhar a execução dos planos. De referir que ficou agendada para Junho deste ano, novo encontro da Comissão para análise de diversos aspectos.

Paludismo é uma  doença infeciosa e endémica (regiões tropicais e subtropicais) provocada pela existência de parasitas do género Plasmodium no sangue e que são transmitidos pela picada de mosquitos fêmea do género Anopheles. O paludismo é caracterizado por acessos febris periódicos; diários, de dois em dois dias, ou de três em três dias, consoante o Plasmódio responsável (plasmodium falciparum, plasmodium vivax, plasmodium malariae e plasmodium ovale) hepatesplenomegalia e presença de parasitas no sangue que invadem os eritrócitos, destruindo-os.

O paludismo pode surgir como uma doença com carácter agudo (que pode ser rapidamente mortal e que se manifesta sob diferentes formas, consoante o órgão predominantemente envolvido) ou com carácter crónico (que pode levar à caquexia e morte).

Por Jonaldo Neves

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