“Perspetivas económicas de São Tomé e Príncipe são favoráveis”

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje que a economia de São Tomé e Príncipe tem uma perspetiva favorável, devendo crescer 5% este ano, alicerçada na construção civil e no turismo, e elogiou o Governo.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje que a economia de São Tomé e Príncipe tem uma perspetiva favorável.

As perspetivas económicas são favoráveis, estimando-se que o crescimento atinja 5% em 2017, impulsionado pela atividade no setor da construção civil e na indústria do turismo, que se prevê mais robusta, e apoiadas por uma maior entrada de investimento direto estrangeiro“, lê-se no relatório que assinala o fim da visita ao arquipélago.

Na declaração, assinada pela Chefe da Missão do FMI para São Tomé e Príncipe, Xiangming Li, escreve-se que “os preços do petróleo mais elevados em relação a 2016 deverão manter os preços ao consumidor elevados; consequentemente, prevê-se uma desaceleração moderada da inflação para cerca de 4%”.

A declaração surge no final da visita que serviu para discutir o progresso do programa económico apoiado pela Facilidade de Crédito Alargado (ECF, na sigla em inglês) e deixa vários elogios ao Executivo: “As autoridades conseguiram progressos significativos nas reformas estruturais”, diz o FMI, salientando “a introdução de um mecanismo de ajuste automático dos preços dos combustíveis” e melhorias na política monetária e a estabilidade financeira”.

Apesar das reformas implementadas, o défice primário interno foi “significativamente mais elevado do que o esperado, excedendo a meta do programa em cerca de 2% do PIB, motivado por uma quebra acentuada das receitas dos impostos sobre as importações e por uma derrapagem na política fiscal no período que antecedeu as eleições presidenciais”.

Assim, “as discussões centraram-se em medidas corretivas para resolver a derrapagem fiscal de 2016 e para reformular o orçamento de 2017 para garantir que são alcançadas as metas fiscais para este ano”, com o FMI a defender “o reforço dos compromissos para o controlo da despesa pública que exige que as entidades orçamentais observem a dotação orçamental e as medidas para diminuir a evasão fiscal”.

O Fundo defende que as receitas das privatizações sejam usadas “para reduzir os atrasados e para criar um fundo de reserva para contingências” e recomenda “a liquidação expedita do Banco Equador e a implementação da estratégia de redução do crédito malparado no setor bancário para minimizar os custos fiscais e salvaguardar a estabilidade financeira”.

Fonte: noticiasaominuto.com

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