De como os vícios masculinos tornaram-se a principal forma de redistribuição de renda e alocação de recursos em STP.

África -

Já imaginou que se tirasse o desejo sexual dessa ilha por alguns minutos à nossa classe média alta?

Pode-se observar que a maior parte dos homens são-tomenses de classe média financiam várias mulheres de classe mais pobre. Distribuem dinheiro da sua família com outras menininhas. Com efeito, é o desejo sexual que motiva a fazer todos esses gastos e não um senso de piedade. É a vontade de dar cornos e comer a mulher do vizinho que faz um diretor negar emprego aos mais competentes para colocar uma menina muito linda e pobre sem conexões alguma. Não podemos ignorar o sex appeal. É o apetite sexual que está por detrás de perseguições no trabalho!

De seguida, pensemos irmãos: quantas casas foram construídas com dinheiro de um “papoite” tentando impressionar uma moça jovem? Quantas rendas de casa são pagas por amantes? – Se ele para de gastar com esses prazeres “sujos” as nossas discotecas, as lojas, os salões de beleza já estariam vazios. Quantos homens tentam impressionar mulheres a partir de ostentações vazias em bares e restaurantes?! – Quantas menininhas que vivem de saldos dados por “homens sérios” com suas esposas sérias em casa?! 

De algum modo, a classe média são-tomense é dependente da situação política. Assim que as torneiras se fecham para alguns torna-se insustentável manter o harém que por fim terão de dividir com outros jovens que ascendem ao poder! Há momentos, que até a família ganha empregos devido à filha que tem relações sexuais com um poderoso… Quantas jovens que o ministério de educação ignora em Portugal são bancadas por homens promíscuos com dinheiro regular?! Quantas pessoas que o ministério de saúde ignora viajam doentes com dinheiro dos adúlteros?! – A santidade dessas pessoas não custaria a vida de tantas pessoas pobres?

O ciclo é relativamente simples de se entender: A classe pobre não tendo nome ou posses vende-se aos que têm posses… há algo de navio negreiro nisto. Haverá sempre um parente pobre na reunião da família que come na cozinha, uma “mina kiá” explorada pelos parentes abastados, mulheres que não têm nada além da beleza para serem fornicadas e homens pobres que vivem de joelhos pedindo favor em empregos degradantes e temporários. Essa desigualdade nunca incomodou a classe governante. Os nossos líderes tornam-se grandes sedutores no poder e bons distribuidores de cargos públicos.

Portanto, por mais que a nossa moral rejeite todos esses argumentos por serem imorais, contudo, são todos esses vícios que desprezamos em homens santolas que fazem a economia girar e melhora a condição económica dos mais pobres e evita uma concentração absurda de renda. Isto é evidentemente condenável, mas é esse o desejo sexual que alimenta a macroeconomia e atirou-nos à nossa perfeita pornocracia!

A nossa santidade concedida por Deus obrigaria os mais pobres ao jejum forçado.  Em revanche, os nossos pobres ao agradecerem o Senhor pelo desejo concedido iriam crer que foram atendidos pelo Diabo! –  A santidade da classe mais rica gera pobreza maior às classes mais pobres!

Obs: Aparentemente a nossa ilha tornou-se um lugar onde todos envolvem sexualmente com todos sem descriminação alguma. Adolescentes partilham namorada com diretores, motoqueiros e vice-versa… é uma orgia nacional. Mas é essa energia sexual que alimenta toda a nossa economia que certamente irá colapsar nesses moldes ao longo prazo!

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