CEN prevê dificuldades no recenseamento eleitoral da diáspora

O recenseamento eleitoral na diáspora será de raiz, frisou Fernando Maquengo, esclarecendo que “os antigos cartões deixarão de funcionar”.

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São Tomé e Príncipe

Comissão Eleitoral Nacional

Arrancou, no domingo, dia 7, em São Tomé e Príncipe o recenseamento eleitoral nacional com vista as eleições presidenciais do próximo mês de julho. O processo de actualização, decorrerá no território santomense até o dia 5 de Maio.

Para estas próximas eleições presidenciais, de acordo com a nova lei eleitoral aprovada e promulgada este ano, haverá novos ciclos eleitorais da diáspora santomense.

Além de Portugal, Angola, Guiné Equatorial e Gabão, onde os santomenses já votavam nas presidenciais, este ano o recenseamento eleitoral será estendido à Cabo Verde, Moçambique, Bélgica, França, Luxemburgo, Holanda e Reino Unido permitindo que os são-tomenses, maiores de dezoito anos, residentes naqueles países possam exercer o seu direito de voto.

Nestes ciclos da diáspora, o recenseamento poderá iniciar no dia 21 deste mês. E segundo o Presidente da Comissão eleitoral Nacional, Fernando Maquengo, na diáspora, o processo poderá ter alguns constrangimentos devido a Covid 19.

“Para esses países, poderemos ter alguma dificuldade devido a situação mundial com a pandemia da Covid-19. Mas a Comissão Eleitoral está a envidar todos os esforços, cumprindo com a lei, estender o direito de se inscrever aos cidadãos residentes naqueles países”, afirmou.

O recenseamento eleitoral na diáspora será de raiz, frisou Fernando Maquengo, esclarecendo que “os antigos cartões deixarão de funcionar”.

No último recenseamento de raiz feito em 2017 em São Tomé e Príncipe, foram inscritos cerca de 91.167 eleitores.

A abertura de novos ciclos eleitorais da diáspora santomense é um dos ganhos adquiridos com a última revisão do pacote das leis eleitorais aprovado no início deste ano pela Assembleia Nacional com votos a favor da maioria parlamentar (23 MLSTP/PSD, 5 da coligação PCD-MDFM-UDD) e 1 deputado da Ação Democrática Independente (ADI). Os 24 deputados da ADI votaram contra e houve duas abstenções do Movimento de Cidadãos Independentes de São Tomé e Príncipe.

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