Aissatu Forbs eleita primeira mulher Presidente do Fórum da Juventude da CPLP

Aissatu Forbs torna-se a primeira mulher a presidir o Fórum da Juventude da CPLP, desde a criação da organização, em 1997.

Guiné-Bissau -
Rádio Somos Todos Primos

Aissatu Forbs foi eleita durante a Assembleia Geral do Fórum da Juventude da CPLP, realizada esta sexta-feira, 02 de abril, online. A Presidente do Conselho Nacional da Juventude da Guiné Bissau venceu o Presidente do CNJ de São Tomé e Príncipe, resgistando seis votos contra dois do seu adversário.

Programa “A Voz da CPLP” com Aissatu Forbs

Aissatu Forbs torna-se a primeira mulher a presidir o Fórum da Juventude da CPLP, desde a criação da organização, em 1997. A notícia foi confirmada na página do CNJ da Guiné Bissau.

“O Conselho Nacional da Juventude da Guiné-Bissau, através da sua Presidente Aissatu Forbs Djaló, acaba de assumir a Presidência do Fórum da Juventude da CPLP para um mandato de 2 anos, vencendo São Tomé e Príncipe com 6 votos contra 2, numa Assembleia Geral Ordinária On-line.”

Com esta vitória, Aissatu Forbs substitui o brasileiro Marcus Barrão na liderança da Plataforma que reune todos os CNJ dos oito países membros da CPLP constutuindo-se num dos órgãos consultivos da organização em matérias ligadas à juventude.

Guiné Bissau e Timor Leste são os únicos países que têm mulher na presidência do Conselho Nacional da Juventude. Há dois anos, em entrevista ao Programa “A Voz da CPLP”, Aissatu Forbs considerou que a pouca participação das mulher na liderança “é uma realidade que é visível” nas estruturas juvenis de todos os país da CPLP. Em “todos os países [da CPLP], a nivel da participação nos encontros, mesmo do Fórum, há poucas mulheres a representarem”, disse, considerando, na altura que “isso é um desafio”.

Durante o programa, a jovem médica Guineense, considerou que “essa questão é mais visivel nos países africanos” e disse ainda que “é mais dificil ser uma jovem líder nos países africanos do que países europeus” por causa dos costumes. A nova Presidente do Fórum da Juventude da CPLP defendeu a aposta na educação como meio para reverter a situação.

“Se conseguirmos educar as pessoas, tanto a nível da família, a nível das escolas, a nível dos espaços laborais, que as oportunidades têm que ser iguais para todos, independentemente de sexo, isso realmente possa, talvez a nível associativo, fazer com que as meninas participam”.

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