Nunca houve tanta afluência de candidatos à Polícia Nacional. Cerca de 3 mil jovens para 100 vagas

A falta de emprego predominante em São Tomé e Príncipe e a melhoria dos serviços da Polícia Nacional podem estar na base da crescente procura, nunca antes registada nos concursos abertos aos novos agentes.

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Rádio Somos Todos Primos

Em apenas três dias de candidaturas, foram registados cerca de três mil candidatos. São jovens entre os 20 e os 30 anos de idade provenientes de todos os distritos do país que vão disputar uma das 100 vagas de ingresso à Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe.

“Nós temos disponíveis cerca de 100 vagas para novos agentes que vão integrar a Polícia Nacional. Com base nessas vagas serão feitas a seleção do pessoal que está a se inscrever para depois escolhermos os melhores para integrar a corporação”, explicou o Comissário e porta-voz da Polícia Nacional, Eridson Trindade.

Há quatro anos que a Polícia Nacional não fazia o recrutamento de novos agentes. Segundo Eridson Trindade, a Polícia Nacional nunca havia registado “uma afluência tão grande de inscritos” nos seus concursos.

“Temos uma afluência grande de inscritos, a qual nunca tivemos número tão grande. Já estamos por volta de três mil inscritos”, precisou.

Eridson Trindade – Comissário e Porta-voz da Polícia Nacional

Segundo o Comissário da Polícia Nacional a “falta de emprego que existe no país” e a “melhoria da comunicação da Polícia Nacional” podem estar na base da crescente procura. “As pessoas veem isto como uma oportunidade de emprego e estão a inscrever-se para que possam ter um emprego…A nossa comunicação melhorou bastante nestes tempos. As pessoas conhecem muito mais aquilo que é a actividade policial”.

Após a seleção e aprovação das candidaturas os candidatos vão passar pela prova de exame físico e entrevistas. Entre os 3 mil candidatos 100 vão reforçar os cerca de 500 elementos que actualmente fazem parte da Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe.

“Esperemos que nós possamos melhorar agora a nossa falta de mão de obra (o nosso efectivo) com esta nova seleção. Nós temos tido grande necessidade de recursos humanos…uma vez que a sociedade hoje em dia está a evoluir, a criminalidade está a evoluir-se…para aquilo que nós somos chamados, temos tido grande dificuldade de dar resposta, por falta de meio, por falta de efectivo” explicou Eridson Trindade.  

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