Jovem acusa Tribunal de Lembá de morosidade na resolução do seu processo

“O tribunal não quer liberar a minha carta de condução, nem a viatura, e não sei mais o que fazer”, conta o jovem que esteve envolvido num acidente de atropelamento de duas crianças.

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Juner Rosa

Juner Rosa, taxista que faz o trajeto da cidade capital a cidade de Neves à cidade capital, diz-se prejudicado pelo Tribunal de Lembá, por ter atropelado duas menores, de 4 meses e 10 anos de idade, num acidente ocorrido no dia 1 de maio.

“No sábado, depois do acontecimento, fui ter com a mãe das crianças no Hospital Central Doutor Ayres de Menezes, falei com a senhora, e depois fui ao mercado comprar cartão de ovos, leite, incluindo bolachas para as crianças, no sentido de elas entenderem que eu não vou abandoná-las”, conta Juner Rosa, acrescentando que desde o momento do acontecimento “tem dado a sua atenção as mesmas”.

“Em todo este processo, sempre contei com a presença dos meus familiares na minha ausência”, disse.

Sete meses depois Juner Rosa reclama a resolução do seu caso.

“O tribunal não quer liberar a minha carta de condução, nem a viatura, e não sei mais o que fazer. Estou desempregado, sem dinheiro e mesmo assim o tribunal me mandou pagar 5 mil dobras de fiança para estar em liberdade, deram-me um termo de identidade e residência e tudo para me prejudicar”.

Juner Rosa, conta ainda que de momento, “está com filha doente, com problemas de visão e tem um bebé recém-nascido” e não tem como sustentar a família.

“O tribunal me mandou fazer um requerimento para libertar a carta de condução e a viatura”, disse Rosa, frisando ainda que fez as “duas coisas há vários meses.”

As fontes do Tribunal de Lembá, concretamente, o Ministério Público, foram contactadas pela RSTP, mas recusaram prestar declarações.

Por: Amedy das Neves

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