Mucumbli avança com recuperação de reservatório para abastecimento de água em Lembá

A obra está avaliada em seis mil euros e serão financiadas pela Mucumbli com apoio da população local.

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O empresário de proprietário do restaurante Mucumbli, Tiziano Pizone, em parceria com a câmara distrital de Lembá e com apoio da população deste distrito, têm levado a cabo a recuperação do antigo depósito garantia água potável às comunidade de Ponta Figo e Generosa.

A população destas comunidades do norte de São Tomé e boa parte dos residente do distrito de Lembá tem consumido água do rio, após as enxuradas que destruiram o centro de tratamento de água potável no Rio Contador que abastecia o distrito.

A obra está avaliada em seis mil euros e serão financiadas pela Mucumbli com apoio da população local.

“Nós também, em Mucumbli estamos sem água, então vimos que a coisa mais viável é tentar restaurar a antiga canalização da cascata para tentarmos minimizar os problemas de água para nós e para a população das comunidades”, salientou o empresário, Tiziano Pizone .

Tiziano Pizone, garantiu que já foi enviado para o local “um grupo de homens que já deram os primeiros passos, e agora só faltam os tubos para a ligação onde outros foram roubados.

“Somos cerca de 25 pessoas envolvidos neste trabalho de apoio à recuperação da antiga canalização”, afirmou Nelson Pontes, líder da comunidade e responsável do trabalho, realçando que “este trabalho poderá durar 15 dias, devido às dificuldades registadas na captação com o trabalho de escavação de quase 500 metros de comprimento”.

Albertino Barros, presidente da câmara distrital de Lembá agradeceu a “todos os operadores económicos que colaboraram” juntamente “com o empresário Tiziano Pizone, no sentindo de unir esforços para canalizar este líquido precioso para estas comunidades do distrito”.

“Estamos com medo da doença da água, cólera, diarreia, diabete […] porque estamos a consumir água do rio sem qualidade”, lamentou Maria de Deus.

A médica do centro hospitalar de Neves, Bonanza Aragão, alertou que “esta prática pode levar a população a contrair doenças que podem colocar em estado crítico da saúde“.

“As pessoas podem ter transtornos de gastrointestinais, cólera, febre tifóide”, disse Aragão, e apelou “para que as pessoas façam tratamento de água, fervendo-a ou colocar lixívia antes de beber”.

Por: Amedy das Neves e Kemilson D“´´`Almeida

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