Árbitra ruandesa, Salima Mukansanga é a primeira mulher a apitar jogo do CAN

Ao seu lado estiveram outras três mulheres, entre elas, a camaronesa Carine Atemzabong e a marroquina Fatiha Jermoumi, ambas como auxiliares, e a marroquina Bouchra Karboubi na liderança do VAR.

África -
Salima Rhadia

A árbitra ruandesa, Salima Rhadia Mukansanga, tornou-se a primeira mulher a dirigir uma partida do Campeonato Africano das Nações (CAN) na edição 2022 que decorre nos Camarões.

Mukansanga, estreou-se como árbitra principal, na terça-feira, 18 de janeiro, no jogo entre Zimbabué e Guiné-Conacri, no estádio Ahmadou Ahidjo, em Yaoundé, Camarões. O encontro terminou com a vitória de Zimbabué por 2 – 1.

Ao seu lado estiveram outras três mulheres, entre elas, a camaronesa Carine Atemzabong e a marroquina Fatiha Jermoumi, ambas como auxiliares, e a marroquina Bouchra Karboubi na liderança do VAR.

Rhadia Mukansanga, de 35 anos de idade, já tinha feito história, ao integrar uma equipa de arbitragem numa partida do CAN, quando foi nomeada quarta árbitra no jogo entre Guiné-Conacri e Malawi, em Bafoussam, no passado dia 10 de janeiro.

Salima Rhadia, nasceu em Rusizi, no Oeste de Ruanda. Queria ser jogadora de basquete, porém não teve essa chance. Formou-se em enfermagem, mas devido o seu amor pelo desporto pediu treinamento em 2008, e foi aí que começou a sua careira.

No ano 2012, tornou-se profissional, e em 2021, foi a primeira ruandesa a apitar na história dos Jogos Olímpicos, em Tóquio.

Nos anos anteriores, Rhadia participou no Campeonato Feminino sub-20 da Confederação Africana de Futebol (CAF 2017), Campeonato Feminino sub-17 da CAF, em 2018 e Mundial Feminino sub-17 no Uruguai, no mesmo ano (2018).

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