Iyolanda Graça eleita primeira mulher presidente do sindicato dos jornalistas são-tomenses

A nova presidente do SJS foi eleita por aclamação e definiu como lema para os três anos de mandato da direção “Todos Unidos pela dignificação da Comunicação Social” para ““implementar mudanças”.

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Rádio Somos Todos Primos

A jornalista Iyolanda Graça foi hoje eleita presidente do Sindicato dos Jornalistas São-tomenses (SJS) e prometeu trabalhar em parceria com o Governo e outras instituições para assegurar a dignidade laboral e salarial dos profissionais da classe.

“A nova direção que hoje foi eleita está disposta a trabalhar com todos – um por todos e todos por um – porque só assim vamos conseguir resolver os problemas que afetam os profissionais da comunicação social”, afirmou a jornalista da Televisão São-tomense (TVS), a primeira mulher a presidir ao SJS.

Iyolanda Graça foi eleita por aclamação em lista única durante o quinto congresso dos profissionais de imprensa são-tomense, tendo definido como lema para os três anos de mandato da direção “Todos Unidos pela dignificação da Comunicação Social”, considerando que “é necessário que a comunicação social conheça outros tempos”.

“É necessário que os fazedores da comunicação social tenham oportunidade de se afirmar como profissionais, ter dignidade salarial, dignidade laboral”, acrescentou, assegurando o compromisso da nova direção de levar a classe “a um porto seguro” para que a comunicação social seja “o quarto poder e não o quarto do poder”.

Para isso, adiantou que a nova direção do Sindicato dos Jornalistas São-tomenses quer “trabalhar em parceria com o Governo e com outras instituições” com objetivo de “implementar mudanças”.

“Eu espero que o Governo seja, de facto, esse elo que venha a facilitar o nosso trabalho e não nos criar barreiras e obstáculos para que as coisas possam mudar na comunicação social”, apelou a presidente do SJS.

A nova direção do SJS passa a ser composta por, Iyolanda Graça, presidente, Josimar Afonso, vice-presidente, Euclydes Amadeu, secretário, Hedgelk Viana, tesoureiro, e Melba de Ceita, vogal.

Após cerca de oito anos na liderança do sindicato, Hélder Bexigas, que cessou hoje as funções, considerou que “houve alguns ganhos, mas é preciso fazer-se mais, para poder mudar a imagem da comunicação social, devolver a dignidade à classe”.

Os ganhos apontados são sobretudo a aprovação nos últimos anos de alguns diplomas, nomeadamente o estatuto de carreira dos jornalistas, o estatuto dos jornalistas, o código deontológico e a carteira profissional do jornalista, em via de implementação.

O presidente cessante voltou a lamentar a não implementação até ao momento do estatuto de carreira dos jornalistas submetido à Presidência da República para promulgação da revisão de um dos seus artigos.

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