São Tomé e Príncipe integra pela primeira vez missão de manutenção da paz das Nações Unidas (C/vídeo)

“É uma missão que muito me orgulha por ter esta oportunidade de representar o país, mas é verdade também que tem bastante responsabilidade, logo, por ser também o primeiro”, disse Eridson Trindade em entrevista à RSTP.

África -
erdison trindade - políci

São Tomé e Príncipe vai integrar pela primeira vez uma missão de manutenção da paz das Nações Unidas, através de um comissário da Polícia Nacional, Eridson Trindade que se vai juntar aos ‘capacetes azuis’ a partir deste mês no Sudão do Sul.

“É uma missão que muito me orgulha por ter esta oportunidade de representar o país, mas é verdade também que tem bastante responsabilidade, logo, por ser também o primeiro, recai ainda essa maior responsabilidade de representar bem o país e abrir as portas para que outros também possam ir para esta missão”, disse à RSTP o comissário Eridson Trindade.

Eridson Trindade e o coordenador da ONU em STP

A participação surge no âmbito das atividades do plano estratégico da Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe (PNSTP), em colaboração com o escritório das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe e da representação são-tomense no escritório da organização em Nova Iorque que permitiu a capacitação de vários elementos da polícia, que futuramente poderão integrar outras missões dos ‘capacetes azuis’.

“Sentimo-nos prontos, fomos preparados, passei em várias formações para poder estar apto no sentido de ir ao terreno e representar bem o país”, afirmou o oficial.

 Eridson Trindade, de 39 anos, é mestre em ciências policiais pelo Instituto de Ciências Policiais e Segurança Interna da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Portugal, diretor de relações públicas e cooperação da PNSTP, tendo desempenhado antes as funções de comandante distrital de Cantagalo e diretor da Escola Prática da PNSTP.

Para o comissário, a nova missão abre os caminhos para o país permitindo “ganhar e trocar experiências” neste ramo, para que no futuro próximo possam integrar “mais elementos e com mais conhecimento dos processos em causa”, estando “aptos para participar desta missão de manutenção de paz, que é sobretudo contribuir com as Nações Unidas para levar a paz aos lugares” onde existem conflitos e “também apoiar no ramo da segurança” nestes países.

“Claramente que esta é uma contribuição do país para a manutenção de paz no mundo (…), vamos contribuir com as nossas experiências e trazer outras experiências de outros lugares”, resumiu.

“Com esta iniciativa histórica e que deve encher a nossa nação de orgulho, São Tomé e Príncipe reforçará o lote de mais de 140 países que contribuem com os seus quadros para a paz no mundo, mais conhecidos por Capacetes/Boinas Azuis”, escreveu a Polícia Nacional numa nota partilhada no facebook, após encontro entre Eridson Trindade e o representante das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, Eric Overvest.

Últimas

Topo