Governo garante apoio aos 14 pescadores presos no Gabão acusados de pesca ilegal

O primeiro-ministro disse que o executivo são-tomense foi informado pelas autoridades gabonesas que os pescadores “estavam a pescar ilegalmente nas águas gabonesas, mas sobretudo numa zona protegida”.

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Rádio Somos Todos Primos

Catorze pescadores são-tomenses estão presos no Gabão há mais de uma semana por pesca ilegal, uma situação que as autoridades são-tomenses estão a acompanhar, prestando apoio diplomático, segundo o primeiro-ministro, Patrice Trovoada.

“Estamos a acompanhar para que as pessoas beneficiem de todos os apoios e, evidente, para que não haja maus-tratos. Eu espero que daqui a mais alguns dias possamos conhecer um desfecho. Vai depender da justiça, vai depender também de tudo quanto estamos a fazer do ponto de vista diplomático”, afirmou o chefe do Governo de São Tomé e Príncipe.

O primeiro-ministro disse que o executivo são-tomense foi informado pelas autoridades gabonesas que os pescadores “estavam a pescar ilegalmente nas águas gabonesas, mas sobretudo numa zona protegida”.

“Agora o caso está nas mãos da justiça gabonesa, nós desencadeámos todo o apoio consular e ao nível diplomático estamos a ver com as autoridades gabonesas como resolver da melhor maneira”, esclareceu o primeiro-ministro.

No entanto, o chefe do executivo são-tomense sublinhou que a situação acontece “num momento psicológico”, em que há poucas semanas houve um naufrágio que provocou mais de 30 mortos no Gabão e que “levou a muitas mudanças a tudo o que é a autoridade marítima, a inspeção e vigilância de tudo quanto é atividade marítima” daquele país.

“Todos esses fatores levam a que essa questão seja uma questão sensível, mas o Governo gabonês é um Governo com quem temos boas relações, não podemos interferir numa questão de justiça, estamos a acompanhar”, disse Patrice Trovoada.

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