O Ministério do Ambiente, através da Direção Geral do Ambiente e Ação Climática, realizou uma formação para cerca de 35 técnicos da comunicação social sobre a “Gestão ecológica e racional de produtos químicos e resíduos em São Tomé e Príncipe, a fim de estarem mais bem capacitados para informar a população para a mudança de mentalidade.
“Nós verificamos que ao nível de produtos químicos, a gestão não é feita de forma adequada, por vezes por falta de informação, e nós achamos que a comunicação social é um parceiro extremamente importante neste domínio no que toca a sensibilizar, comunicar, levar a mensagem à vários cantos do país”, disse a Diretora Geral do Ambiente e Ação Climática, Sulisa Quaresma.
A responsável acrescentou ainda que a comunicação social tem papel importante de passar “mensagens muito claras para que as populações entendam a preocupação ao nível do Ministério sobre a deposição incorreta dos produtos químicos quando são obsoletos e mesmo os resíduos perigosos no solo que acabam contaminando o solo, a água, o ar, e que impacta significativamente na saúde das nossas populações”.
A diretora Geral do Ambiente acredita que com esta formação, os técnicos da comunicação social vão estar mais aptos para passar informações sobre problemática ambiental a toda população.
“Queremos a comunicação social perto de nós para trabalhar juntamente connosco na questão de informação que a própria lei de base define claramente o direito à informação. O cidadão precisa ser informado sobre a problemática e sobre o que deve fazer para que nós não poluírmos o nosso ambiente”, disse Quaresma.
Sulisa Quaresma, afirmou que a sua instituição tem enfrentado diversas dificuldades, mas apelou a colaboração de todos para resolver o problema dos resíduos no país.
“Independentemente de não termos as infraestruturas adequadas para fazer a deposição correta dos resíduos, sobretudo, resíduos perigosos, nós temos que informar, sensibilizar e temos que educar, mas em paralelo, vamos também trabalhando na melhoria das infraestruturas que podem realmente fazer a deposição e o tratamento e o destino final dos resíduos”, disse.
A formação que decorreu na Biblioteca Nacional, contou ainda com uma visita a lixeira de Penha, situada a poucos quilómetros da capital são-tomense.