O juiz são-tomense Alberto Monteiro da Silva Gomes, acusado de violar a sua enteada de 12 anos, continua suspenso das suas funções e o respetivo processo contra o juiz, movido pelo Supremo Tribunal de Justiça, está a ser conduzido pelo próprio presidente do órgão, José Bandeira.
“Um caso que começou no início do ano 2014, quando os familiares da vítima acusaram o juiz padrasto da menor, de violação sexual, pelo menos duas vezes”, escreveu a agência noticiosa portuguesa LUSA, no dia 20 de Março 2014.
Alberto Gomes foi suspenso desde o dia 24 de Junho de 2014, quando a decisão foi tornada pública no despacho 6/2014 deste órgão judicial. O documento terá sido assinado pelos magistrados José Bandeira, Manuel Cravid, Francisco Pires, Dionísio Pires, Leonel Pinheiro e António Dias.
Paralelamente ao caso que envolve o juiz Alberto Gomes, em menos de 48h o Tribunal da Primeira Instância de São Tomé e Príncipe condenou oito homens com penas que vão dos quinze aos vinte anos de prisão, por crimes de sequestro e violação sexual de menores.
A RSTP apurou ainda junto de fontes judiciais que se aguarda pela conclusão do processo, que ao que tudo indica, levará ao banco dos réus o juiz Alberto Gomes; um facto muito ansiado pela população são-tomense que se mostra revoltada com a situação.