Neste aspecto está uma a forma clara como se tem encarado a referida eleição; o que já não se manifesta tão democrático são os motivos pela qual os cidadãos usam como suporte para assim dar os referidos votos, sendo que quando o tema é o candidato Manuel Pinto da Costa, são dados como motivos o facto de ser uma figura histórica, que consegue se impor diante do Governo, aquele que tem um histórico de luta e certas conquistas em nome da nação.
Quando se trata de Evaristo de Carvalho os motivos são mais influenciados pela cor partidária, sendo que a vasta maioria votará na figura por pertencer ás fileiras do partido liderado pelo atual Primeiro Ministro Patrice Trovoada, afirmando que só votarão no “segundo quadradinho” que é ocupado pelo Evaristo de Carvalho, pura e simplesmente pelo facto de ter como suporte o Patrice Trovoada.
Já quando se trata de Maria das Neves, vem ao de cima o fator “Mulher”, sendo que a palavra de ordem é dar oportunidade a uma mulher visto que seria um acontecimento histórico, já que nos 41 anos de independência não se assistiu á presença de uma mulher sentada na cadeira presidencial. Quanto a Manuel do Rosário e Hélder Barros, não existe uma devastadora inclinação e nem motivos que pela qual lhes levaria a votar sendo que vão pela via da falta de influência e popularidade.
Confirmado está um explicito cunho democrático no que se refere aos motivos pelos quais irão ás urnas, claramente influenciados pelas suas escolhas ou pela história, pelo partido ou pelo sexo dos candidatos, e não por aquilo que poderão vir a trazer de concreto.
Certo está que as intenções de voto passarão por Manuel Pinto da Costa “A força da Verdade”, por Evaristo de Carvalho “A força Tranquila”, ou por Maria das Neves “Juntos pela estabilidade e reconciliação nacional”.
A equipa da RSTP em São Tomé e Príncipe conversou com alguns jovens eleitores mas não quiseram ser identificados.