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Já é possível pagar com o cartão Visa em STP. Mastercard vai funcionar dentro de 3 meses

O Banco Central de São Tomé e Príncipe inaugurou, esta quarta-feira, a nova plataforma de pagamento da rede dobra 24 e que passa a permitir a utilização do cartão internacional de débito e crédito VISA no país.

Com o novo sistema, é possível efectuar pagamento das facturas da EMAE, CST, Unitel e impostos nas caixas automáticas ATM’s.

A inauguração da nova plataforma de pagamento da rede dobra 24 vem dar resposta aos desafios actuais do sistema financeiro, disse o Governador do Banco Central, Américo Barros.

“A antiga plataforma inaugurada em 2011 já não se ajusta às exigências mínimas internacionais. (…) a plataforma actual aceita, nesta primeira fase, a utilização dos cartões de débito e crédito da marca VISA, sendo que a marca Mastercard será aceite a partir do segundo semestre de 2021”, apontou Américo Barros.

Segundo o governador, o Banco Central está a trabalhar para que “os serviços aduaneiros e notariais possam aderir ao sistema, o que irá facilitar a vida dos agentes económicos, em particular, e da população em geral”.

A entrada em São Tomé e Príncipe do cartão VISA e novas formas de pagamento internacional abre a porta do país ao mundo, acredita Américo Barros, avançando que o mesmo “poderá impulsionar o turismo e outros serviços, ajudar a angariar mais divisas necessárias para alavancar o processo de desenvolvimento económico e social do nosso país”.

A inauguração da nova plataforma da rede 24 teve dois momentos: um marcado por discursos, no auditório do Banco Central, e outro momento foi em uma das caixas ATM’s do país, onde os presentes puderam comprovar, na prática, as funcionalidades dos cartões.

O Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, que presidiu a cerimónia considerou que este acto deve ser “de orgulho para todos nós” santomenses, tendo em conta as suas vantagens.

“Esta novidade de melhoria do sistema de pagamento, há muito esperado pelos operadores turísticos, homens de negócios, entre outros, estimula a inclusão financeira e constitui um catalisador no plano da recuperação económica e resiliência do país pós-Covid-19.”

O Chefe do Governo apontou ainda o uso dos cartões como uma forma de evitar a contaminação por Covid-19, deterioração das notas e assaltos.

“De igual modo, não menos importante, são as questões dos custos com a deterioração das notas e gestão de políticas monetárias, bem como factos de higienização devido a pandemia da Covid-19, já que as notas em queche podem ser veículo de transmissão de vírus, sem esquecer roubos e assaltos a mão armada” afirmou o governante.

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