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Posser da Costa oficializa candidatura e quer ser “o Presidente da estabilidade e da governabilidade”

Foi escolhido no dia de Março como candidato a ser apoiado pelo MLSTP às Eleições Presidencias de 18 de julho. Nesta sexta-feira, 30 de Abril, Posser da Costa oficializou a sua candidatura sob o slogam “harmonia e progresso, o meu compromisso”.

Dirigimo-me hoje directamente à todos vós para vos anunciar a minha decisão de me candidatar à Presidência da República de São Tomé e Príncipe” disse Posser da Costa, realçando que entra na corrida presidencial “com total sentido de responsabilidade” e a ambição de “ajudar a transformar São Tomé e Príncipe num país mais desenvolvido, mais justo e mais inclusivo”.

O Antigo Primeiro-Ministro disse que a sua candidatura “resulta de um exercício individual de reflexão profunda no momento particularmente difícil para São Tomé e Príncipe e para o mundo inteiro”.

“Uma vez eleito serei o Presidente de todos os são-tomenses, sem qualquer distinção partidária e sem utilizar este importante cargo para qualquer outro fim que não aquele que a constituição prevê”, disse Posser da Costa acrescentando que “esta é uma candidatura de união” que se sustenta “em torno de valores” que são comuns entre os são-tomenses.

Com 68 anos, Posser da Costa disse que quer contribuir até o limite das suas forças para a “unidade da nação e da família são-tomense” defendendo os “valores da democracia e do pluralismo de ideias e de opiniões”.

“Como o mais alto magistrado da nação serei desde o primeiro dia o Presidente de todos os são-tomenses, quer daqueles que votem em mim, quer daqueles que no pleno exercício da sua liberdade política entenderam não o fazer”, anunciou.

Posser da Costa disse que esta “preparado para trabalhar com qualquer Governo com legitimidade democrática” e respeitará “a autonomia dos partidos e as decisões por eles tomadas desde que não sejam contrarias a lei”.

O Dirigente do MLSTP/PSD garantiu que nunca será um presidente parcial.

“Nunca serei um Presidente parcial e colocarei sempre acima de qualquer interesse particular ou pessoal os superiores interesses da nação. Não me candidato para pretender governar, nem para criar partidos políticos e ser ao mesmo tempo arbitro e jogar, e fazer e desfazer Governos.”

Posser da Costa entende que São Tomé e Príncipe precisa de estabilidade política, por isso prometeu que será “o Presidente da estabilidade e da governabilidade” pautando por um “relacionamento institucional de grande correção, lisura e respeito com o Governo e com a Assembleia Nacional”.

Por outro lado, disse que será “um Presidente presente” e de “proximidade”, “conversando com as pessoas e escutando os seus problemas e as suas ambições”.

A extrema pobreza, a violência doméstica, a prostituição infantil, a violação de menores e o abandono de crianças são “problemas que corroem a estrutura das famílias” que o pré-candidato à Presidência da República disse que quer ajudar a combater, auxiliando o Governo a resolver os problemas nas áreas da educação, emprego, formação, habitação e acesso ao primeiro emprego que afetam os jovens são-tomenses.

“Como Presidente da República e no exercício restrito das minhas funções de representação, empenhar-me-ei a fundo na captação de investimentos para o nosso país, que permitam valorização dos nossos recursos endógenos, criando empregos e criando riqueza, fazendo com que os nossos cidadãos sobretudo os que são hoje mais novos possam aspirar a sua realização pessoal e profissional”.

Advogado de profissão, Posser da Costa disse que se for Presidente da República vai exercer a sua “influência para ajudar o Governo a conceber, programar e materializar, de uma vez por todas, a tal almejada reforma da justiça”.

“O meu empenho pessoal neste eixo visa garantir um efetivo combate a corrupção e a criminalidade crescente para que possamos viver num estado de Direito plural e respeitador dos direitos, garantias e liberdades de cada um”, disse o jurista.

Posser da Costa, que também já foi Ministro dos Negócios Estrangeiros, disse que vai dedicar particular atenção à política internacional e as relações exteriores de São Tomé e Príncipe, “em flutuosa concertação com o Governo”.

“São Tomé e Príncipe precisa de consolidar o professo de abertura aos países da sub-região e da CPLP, assinando acordos que contribuam para reforçar a nossa competitividade, potenciando a nossa localização estratégica e a nossa vocação natural para se posicionar como uma plataforma de serviço no golfo da guiné”.

Para o período da campanha eleitoral, Posser da Costa disse que está disponível para o debate franco de “ideias e de projectos”.

Depois de anunciar a sua candidatura Posser da Costa e seus apoiantes realizaram uma passeata no mercado de Bobô-Forro.

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