“Ao ser empossado Presidente da República, terei pela frente [como uma das principais tarefas] a pacificação da sociedade são-tomense”, afirmou Carlos Vila Nova após resultados provisórios que indicam a sua eleição como Presidente da República.
“A sociedade são-tomense encontra-se fraturada”, afirmou o Presidente eleito, referindo que “nos últimos anos, lamentavelmente, temos vivido uma política de ódio, perseguição, separação e de exclusão”.
“É preciso combater esses males! Esses males são os meus inimigos,” declarou.
Carlos Vila Nova, de 65 anos, nascido no norte da ilha de São Tomé, mais concretamente na cidade de Neves, distrito de Lembá, é o quinto presidente da República de São Tomé e Príncipe, depois de alcançar, 45.481 votos, correspondentes a 57,54% dos votos, segundo os dados provisórios divulgados hoje pela CNE.
Vila Nova venceu este domingo, 05 de setembro, o seu adversário na segunda volta, Guilherme Posser da Costa, que alcançou 33.557 votos, correspondentes a 42,46%.
Estão inscritos nos cadernos eleitorais da CNE 123.301 eleitores recenseados no país e na diáspora. Nesta segunda volta votaram 80.535 e a abstenção foi de 34,68%.
A CEN indica ainda que 79.038 votos foram considerados válidos, 344 votos brancos e 1.153 nulos.
Carlos Vila Nova venceu em todos os distritos de São Tomé e na Região Autónoma do Príncipe, com excepção de Lembá e Lobata.
Nos 10 países dos círculos eleitorais da diáspora, o candidato apoiado pelo partido ADI foi vencedor, com um total de 59,90% contra 40,10% dos votos de Posser da Costa.