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Governo criou comissão para avaliar prejuízos das chuvas torrenciais no comércio

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Os operadores económicos que foram prejudicados pelas enxurradas que assolaram o país nos dias 28 e 29, estiveram reunidos esta quinta-feira, 30 de dezembro, com o Secretário de Estado do Comércio e Indústria e o Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviço para avaliar os prejuízos causados pelas chuvas torrenciais que aconteceram em São Tomé e Príncipe.

Segundo o Secretário de Estado do Comercio e Indústria, Eugénio da Graça, este encontro serviu para “solidarizar com os operadores económicos que tiveram uma perda incalculável nessas enxurradas” e para “auscultar esta franja que perdeu muito as suas mercadorias e produtos que tiveram nas suas firmas comerciais.”

Eugénio da Graça frisou que “a situação é difícil” e garantiu que o “Governo quer mostrar a sua solidariedade com todos os operadores económicos que tiveram o azar”, nessa enxurrada.

O Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviço, Jorge Correia, salientou que estes dias foram “dias muito apertados para o setor privado e não só” lamentando “perda de vidas” nessa intempérie, nomeadamente nos distritos de Lembá e Água Grande, e com alguns desaparecidos.

“Não é uma situação que temos habitualmente em São Tomé e Príncipe. Já há muitos anos que a gente não vê uma enxurrada tão grande”, afirmou Jorge Correia, garantindo ainda que a “Câmara do Comércio junto ao Governo está a ver o que é possível efetivamente para ajudar a minimizar os danos que as firmas comercias tiveram”.

Durante a reunião, foi criada uma Comissão que irá funcionar já a partir da segunda-feira, para fazer o levantamento dos prejuízos causados pelas enxurradas. Segundo Eugénio da Graça, “esta Comissão será liderada pela Secretaria de Estado e Comércio com o setor da DERCAE da polícia económica, mais a Direção do Comércio, Direção da Indústria e o setor privado que é a Câmara do Comércio e Câmara distrital de Água Grande”.

A “comissão irá fazer o levantamento” dos reais prejuízos de cada empresa.

Com base dos levantamentos vamos sim ver com os nossos parceiros e ver em que medida estão em condições de apoiar” e “em função da ajuda que viermos a obter, podemos pôr a disposição a esta camada que sofreu danos incalculáveis”, explicou o secretário de Estado do Comércio.

Estiveram presentes nesta reunião, gerentes de várias firmas que sofreram danos pelas inundações na capital, e os prejuízos são enormes, segundo os mesmos.

“Independentemente da ajuda financeira que foi falado ao nível do encontro, é preciso que o Governo encontre uma forma, porque hoje temos esse problema, é um problema de catástrofe natural, é algo que o homem não pode controlar, mas daqui a alguns meses, poderemos vir a ter o mesmo e o Governo não poderá ter como de vir resolver a situação,” mas “ver a questão de infraestrutura, de esgoto para evitar as inundações” disse, Ortins Trindade, representante de uma das firmas comerciais que estiveram no encontro.

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