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São Tomé e Príncipe lança Dobra Digital para reduzir uso de papel-moeda

Dobra Digital

São Tomé e Príncipe inaugurou hoje um novo sistema de pagamento digital Dobra Digital, no âmbito do programa de empreendedorismo jovem, para facilitar a inclusão financeira e reduzir a utilização da moeda convencional.

O sistema de pagamento pioneiro no país foi criado pela empresa são-tomense Golfintech, no âmbito do projecto Empreende Jovem, lançado pelo Ministério da Juventude, Desporto e Empreendedorismo, com o financiamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Nós sentimos seguros, entusiasmados, confiantes para desenvolver esta atividade de pagamentos num ambiente de legalidade inquestionável, observando a lei de proteção de dados pessoais e os desafios globais que o sistema financeiro enfrenta como o combate ao branqueamento de capitais e o financiamento ao terrorismo”, disse o representante da Golfintech, Fábio Pereira.

 “A Dobra Digital não é uma criptomoeda”, explicou Fábio Pereira, assegurando que “é uma moeda  eletrónica com o valor fiduciário igual ao papel moeda e tem como contrapartida da sua emissão contas de depósitos dedicadas nos bancos comerciais que operam” no mercado são-tomense, mas o cliente tem a opção de fazer o registo autónomo no sistema criado pela Golfintech.

Segundo o representante da Golfintech, a entrada em funcionamento desta moeda digital “visa facilitar o pagamento entre as pessoas físicas e coletivas, instituições do Estado e privados, contribuindo para a redução da utilização do papel-moeda e promover a estratégia nacional de inclusão financeira em curso no país”.

“Todos os parceiros de desenvolvimento e o Governo, e também empresas privadas devem lançar mais concursos e estimular inovação e mudanças no país”, defendeu a representante do PNUD, Katarzyna Wawiernia, que financiou o projeto.

O ministro da Juventude, Desportos e Empreendedorismo, Vinício Pina, realçou que a Dobra Digital “é uma ferramenta que vem ajudar na empregabilidade, no fomento de outras iniciativas empreendedoras” e “facilitar até o próprio Estado, tendo em conta a redução do uso da moeda papel”.

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