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Juventude da UMPP contesta “atraso incompreensível” e pede recenseamento eleitoral

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A Juventude da União para Mudança e Progresso do Príncipe (JUMPP) mostrou-se “extremamente preocupada com um atraso incompreensível” na atualização do caderno eleitoral, que considera pôr em causa todo o processo eleitoral das eleições de 25 de setembro.

O presidente da juventude da UMPP (no governo da ilha do Príncipe), Edilson Freire, considerou que a não realização do recenseamento poderá “pôr em causa a credibilidade de todo o processo eleitoral para o presente ano”.

“Neste sentido, a juventude da UMPP, inconformada com esta situação, vem apelar aos órgãos de soberania e em particular a Comissão Eleitoral para que tudo seja feito de modo a proceder-se à atualização do caderno eleitoral para que cada jovem são-tomense que completa os dezoito anos de idade até ao próximo dia 25 de setembro tenham oportunidade de exercer um direito fundamental previsto na ‘lei mãe’ e participar na tomada de decisão determinante sobre o futuro do nosso país”, exortou Edilson Freire.

No comunicado de imprensa enviado hoje à RSTP, o líder da JUMPP realça que “a participação na vida política constitui um direito fundamental de todos os cidadãos são-tomenses, e o direito ao sufrágio está plasmado na Constituição da República”.

Por outro lado, sublinha que “a juventude constitui a maior franja da sociedade são-tomense” e que “o seu papel foi determinante” para a conquista da independência do país enquanto Estado soberano.

“Continuamos a desempenhar um papel preponderante na emancipação do nosso Estado nos domínios sociais, económicos e políticos”, afirmou o presidente da JUMPP.

O Presidente da República, Carlos Vila Nova, marcou as eleições legislativas, autárquicas e regional do Príncipe para 25 de setembro.

No final do mês passado, o líder da Ação Democrática Independente (ADI, oposição), Abnilde Oliveira, afirmou que o Governo são-tomense solicitou aos parceiros “financiamento para proceder ao recenseamento eleitoral” e o “dinheiro está disponível”.

No entanto, acusou os partidos do poder de não terem feito “propositadamente” o recenseamento eleitoral no primeiro trimestre deste ano, mas defendeu que a lei permite que o processo pode ainda ser feito “quando a Comissão Eleitoral Nacional entrar em funções” para a inscrição de novos eleitores “porque é obrigatório”.

Na terça-feira o presidente do Partido de Convergência Democrática (PCD, no governo são-tomense), Danilson Cotú, referiu que “existindo condições” a atualização dos cadernos eleitorais antes das eleições marcadas para 25 de setembro.

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