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Brasil e PAM entregam produtos locais orgânicos para fortalecer merenda escolar de crianças são-tomenses

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O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM), em parceria com a ONG ADAPPA e o PNASE iniciaram a distribuição de produtos locais orgânicos e naturais nas escolas do distrito de Lembá, com o objetivo de incluir alimentos biológicos e naturais nas refeições escolares, permitindo que os menus escolares sejam mais nutritivos e saudáveis para as crianças.

A iniciativa terá a duração de quatro meses e meio e é financiada pelo governo brasileiro no montante de 100 mil dólares para a compra e distribuição dos produtos nas escolas do país.  

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O projeto beneficia escolas dos distritos de Cantagalo, Lembá, e Lobata e espera-se que tenha um impacto positivo na mudança de hábitos alimentares e na nutrição de milhares de crianças em idade escolar. Por outro lado, a iniciativa promove a produção local de alimentos biológicos, sem o recurso a químicos e fertilizantes artificiais pelos pequenos produtores nos distritos selecionados, com impacto direto na economia local já que a compra é feita diretamente dos pequenos produtores.

“Este projeto terá dois principais impactos: incutir novos hábitos alimentares nas crianças, consumir aquilo que é nosso local e orgânico e fomentar uma cadeia de fornecedores possibilitando que haja mercado para os produtores venderem os seus produtos”, disse Carlos Renato, Presidente da ONG ADAPPA que está a apoiar o PAM na implementação do projeto.

“O PAM em parceria com o governo brasileiro está a implementar um projeto piloto de aquisição e distribuição de produtos locais orgânicos nas escolas. O objetivo desta atividade é, por um lado, aumentar o consumo de produtos locais nas escolas, e, por outro, reduzir o consumo de produtos importados e substituí-los pelo consumo de produtos locais orgânicos que são mais nutritivos para as nossas crianças”, disse Edna Peres, Encarregada do Escritório do PAM em STP.

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O Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE) beneficia diretamente mais de 50 mil crianças, ¼ da população são-tomense. Estudos recentes demonstram que o investimento no consumo de produtos locais no menu escolar pode apoiar o desenvolvimento da agricultura local e promover dietas mais saudáveis enquanto melhoram a saúde, nutrição e educação nas comunidades mais vulneráveis.

Devido ao aumento dos custos dos produtos importados, o Governo de São Tomé e Príncipe tem incentivado a produção local para garantir o acesso a alimentos saudáveis adequados de modo a prevenir a desnutrição das crianças em idade escolar e mitigar o risco da insegurança alimentar no país. 

Fonte: PAM

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