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Governo são-tomense quer aumentar a taxa de vacinação para mais de 80%

O Governo são-tomense quer aumentar a taxa de vacinação no país de 69% para mais de 80%, disse o primeiro-ministro na quarta-feira, 10 de maio, durante a apresentação do relatório da situação mundial da infância 2023 produzido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Segundo a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em São Tomé e Príncipe, Eva Millas o relatório “fornece evidências sobre o estado atual de imunização, ganhos e principais desafios e oportunidades”.

Além disso são apresentadas “um conjunto de soluções”, entre as quais “o reforço da saúde primária e dos quadros da saúde para aumentar a eficiência das despesas da saúde em vacinação” para recuperar os “ganhos colocados em riscos durante a pandemia” da covid-19.

Eva Millas sublinhou que “São Tomé e Príncipe está entre os dez países africanos com melhor cobertura de vacinação da covid-19”.

Segundo a representante do UNICEF “o percentual de crianças de 12 a 23 meses totalmente imunizadas aumentou de 45.5% em 2021 a 69% em 2022”, estando “acima do nível pré-covid que era 66% em 2019”.

“Agora os grandes desafios do país são manter estas taxas de cobertura em todos os antigénios, melhorar o nível de cobertura para ter crianças totalmente vacinadas seguindo o calendário vacinal como está enquadrado dentro da visão de cobertura universal definidas já nos planos estratégicos do país”, referiu a representante do Unicef em São Tomé e Príncipe.

O primeiro-ministro, Patrice Trovoada considerou que é preciso “estar sempre vigilantes” e ir “mais além” para elevar a taxa de vacinação para mais de 80%.

“Os desafios de hoje que constam no relatório nacional terão que ser apropriados pelo Governo de modo a não regredirmos naquilo que é apolítica nacional de vacinação e voltarmos ao nível de cobertura acima de 80%”, disse o primeiro-ministro.

Para isso, Patrice Trovoada afirmou que será necessário trabalhar “na formação dos técnicos da saúde e na sua motivação, na apropriação por parte das populações da necessidade de seguir o programa de vacinas”, e também na “interligação entre os vários dados” para fazer o seguimento do ciclo de vida e de vacinação das pessoas.

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O primeiro-ministro sublinhou que “está comprovado o engajamento das autoridades públicas desse país à favor da criança e da infância” apontando progressos já alcançado, sobretudo as “taxas bastante elevada” de registo de crianças e do nível de escolaridade dos 0 aos 6 anos.

Durante a apresentação do relatório da situação mundial da infância 2023 que decorreu no palácio do Governo são-tomense, a representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em São Tomé e Príncipe, Françoise Bigirimana anunciou que esta organização vai enviar uma equipa para reforçar a gestão do Programa Nacional de Vacinação (PAV) de São Tomé e Príncipe para alcançar maior impacto e resultados até 2030.

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