Os novos membros do Governo são-tomense, agora remodelado, tomaram hoje posse diante do Presidente da República, Carlos Vila Nova e saíram em silêncio, assim como o primeiro-ministro Patrice Trovoada.
Já pela manhã, o primeiro-ministro recusou falar à imprensa após apresentar cumprimentos de Ano Novo ao chefe de Estado.
Patrice Trovoada voltou à Presidência da República à tarde para presenciar a tomada de posse dos novos membros do Governo e voltou a sair em silêncio, assim como os cinco novos ministros e os três que continuaram no Governo em Ministérios diferentes ou remodelados.
O silêncio dos membros do Governo é uma situação atípica nos atos de tomada de posse em São Tomé e Príncipe, em que habitualmente os empossados partilham, através da imprensa, as suas expetativas e objetivos prioritários nos cargos assumidos.
No entanto, o gabinete do primeiro-ministro informou à RSTP que o chefe do Governo falará ao país numa conferência de imprensa na quarta-feira 10 de janeiro às 10h30, tendo já permitido a transmissão em direto pela RSTP.
Sob proposta do primeiro-ministro Patrice Trovoada o Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, nomeou na segunda-feira cinco novos ministros para o Governo, agora remodelado, passando a ter nova orgânica e aumentando de 11 para 13 Ministérios.
Os novos integrantes do executivo que foram empossados pelo Presidente da República, são Lúcio Daniel Lima Magalhães para a Presidência do Conselho de Ministros, dos Assuntos Parlamentares e da Coordenação do Desenvolvimento Sustentável, Ângela da Costa para a Saúde e Direitos da Mulher, Disney Leite Ramos para a Economia, Nilda Borges da Mata para o Ministério do Ambiente, e José do Nascimento de Rio para as Infraestruturas e Recursos Naturais.
Também prestaram juramento hoje Gareth Guadalupe, transferido do Ministério da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares para os Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, que assumia cumulativamente desde julho do ano passado, Ginésio da Mata, que perdeu a pasta da Economia ficando apenas com o Ministério do Planeamento e Finanças, Celsio Vera Cruz Junqueira, que ficou com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade, perdendo a área da Saúde.
Foram ainda reconduzidos sem qualquer alteração na orgânica ministerial os antigos ministros Ilza Amado Vaz, na Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos, Jorge Amado, no Ministério da Defesa e Administração Interna, Abel Bom Jesus, na Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, bem como as ministras da Educação, Cultura e Ciências, Isabel Viegas D’Abreu, e a da Juventude e Desporto, Eurídice Medeiros.