As autoridades são-tomenses validaram os roteiros de mobilidade elétrica e da linha de base da economia de combustível para o avanço de setor dos transportes prevendo a introdução de transportes elétricos no país e a redução de uso de combustíveis fósseis.
“A intensão de caros eléctricos em São Tomé e Príncipe é um sistema que se pretende e estamos a caminho para isso. Embora São Tomé e Príncipe é um país como muitas dificuldades, pouco a pouco chegamos lá”, anunciou o representante do Instituto Nacional de Transportes Terrestre (INTT) na abertura de um workshop realizado na quinta-feira.
No entanto, Alcides Cardoso admitiu “fracassos em determinadas infra-estruturas”, mas sublinhou que “o que interessa é a determinação de chegar ao objetivo”.
“Carros eléctricos em São Tomé e Príncipe é uma questão bem-vinda, embora precisamos de muitos trabalhos ao seu respeitos, mas o mundo está em transformação e precisamos de caminhar para esse efeito […] o Governo está a envidar os esforços para que cheguemos a conclusão desses objetivos”, sublinhou, Cardoso.
A ação enquadra-se nas atividades do projeto de capacitação institucional para programas de investimento em energias renováveis e eficiência energética, implementadas pela Direção-geral dos Recursos Naturais e Energia, em parceria com o Instituto Nacional de Transportes Terrestres, e financiado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento, através do Fundo Verde para o Clima.
Os roteiros foram elaborados pelo gabinete internacional PMANIFOLD em parceria com a Universidade ganesa de ciências e tecnologias, Kwame Nkruma, que visam fornecer uma compreensão aprofundada do panorama atual, os principais desafios e oportunidades estratégicas que poderá permitir a introdução de transportes sustentáveis e eficientes em São Tomé e Príncipe.
“O inventario de gases com efeito de estufa e comunicação nacional, deixa claro que o sector que mais polui é o da energia e com pouco mais de 80% da emissão total do país, mas que a segunda fonte é o sector de transporte, com destaque ao transporte terrestre”, disse o Diretor Geral dos Recursos Naturais e Energia José Bastos.
Segundo o responsável, “espera-se com a aplicação bem-sucedida das medidas de exploração de fontes de energias renováveis em São Tomé e Príncipe permitirá uma redução significativa na importação de energias fósseis, atenuando a dependência ligeira, tanto na geração da energia como no sector de transporte”.
Os dois documentos foram validados no workshop que decorreu no Centro de Formação Profissional Brasil – STP, onde contou com a participação de técnicos das diversas instituições públicas, privadas e da sociedade civil ligados ao sector de energia e transportes.