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STP acolheu V encontro das Agências Reguladoras do Ensino Superior da CPLP

V encontro

São Tomé e Príncipe acolheu o nos dias 02 e 03 de maio, o V encontro das Agências Reguladoras do Ensino Superior da CPLP durante o qual anunciou a inauguração da sua própria agência de regulação e defendeu a promoção de padrões elevados de qualidade na comunidade lusófona.

A intenção foi manifestada na abertura do do evento que juntou representantes das Agências Reguladoras do Ensino Superior da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), na capital são-tomense, sob o lema “Ciência e Inovação no Ensino Superior e Empregabilidade”.

“Neste quinto encontro temos a oportunidade não apenas de refletir sobre os progressos alcançados até ao momento, mas também de identificar novas estratégias e colaborações que possam fortalecer ainda mais a nossa rede e promover padrões elevados de qualidade no ensino superior em toda a CPLP”, declarou a ministra da Educação, Cultura e Ciência de São Tomé e Príncipe.

Isabel Abreu considerou que o trabalho das agências reguladoras é “fundamental para melhorar os sistemas de garantias da qualidade” das instituições de ensino superior e tem permitido “construir um ambiente propício para o desenvolvimento académico e profissional” dos estudantes, bem como para o avanço das sociedades.

Sobre o lema do encontro que terminou na sexta-feira a ministra são-tomense considerou que “a ciência e a inovação desempenham um papel crucial” na capacitação dos estudantes “para enfrentarem os desafios do mercado de trabalho e do século 21”.

Isabel Abreu anunciou a inauguração, na sexta-feira, da primeira agência reguladora do ensino superior são-tomense, o que considerou como “um marco importante” e um compromisso contínuo “rumo a qualidade e aprimoramento do ensino superior em São Tomé e Príncipe”.

O diretor de Ação Cultural e Língua Portuguesa do secretariado executivo da CPLP, sublinhou que tem havido “avanços significativos nos sistemas de ensino superior em todos os países da CPLP”, nas últimas décadas, mas “é também fundamental reconhecer que persistem ainda desafios importantes a ultrapassar”.

Para isso João Boa Ventura Ima Panzo defendeu “uma abordagem colaborativa, consertada que só pode ser alcançada através do fortalecimento da cooperação” entre as instituições de regulação lusófonas.

O representante do secretariado executivo da CPLP sublinhou que as instituições do ensino superior têm o poder de impulsionar a inovação, a pesquisa e a formação de recursos humanos qualificados, “contribuindo assim para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em áreas como a educação de qualidade, a igualdade de género, saúde, energias limpas e muitas outras”.

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