O fotógrafo são-tomense, Dário Pequeno Paraíso apresentou na segunda-feira, 01 de Julho, na Aliança Francesa uma exposição fotográfica denominada “Um Novo Tchiloli”, através da qual enalteceu o papel das mulheres nas artes performativas como “sinais de desenvolvimento de qualquer país”
“Esta exposição intitulada como ´Um Novo Tchiloli` não é só porque é algo novo e que nunca viveu, é mais do que isso, é uma nova mentalidade, uma nova maneira de ver no mundo, uma nova maneira de nós todos seguirmos em frente”, disse o fotógrafo são-tomense.
O fotógrafo são-tomense explicou o motivo da escolha do tchiloli para esta exposição no âmbito da Décima Bienal de Artes e Cultura que decorre no país., reconhecendo que esta foi uma oportunidade para falar dos direitos e igualdade de género dentro das artes performativas.
“Sendo a bienal um sítio de referência nacional, um local onde os melhores do mundo e nacionalmente mostram as suas obras e as suas temáticas, está dentro da bienal e representar o tchiloli, mostrar as fotografias era igualmente importante mostrar aqui um pouco a representação da mulher nas artes performativas”, disse Dário Pequeno Paraíso.
“Porque a participação da mulher e também das artes performativas darem espaço a mulher sem dúvidas que é um dos melhores sinais de desenvolvimento de qualquer país”, acrescentou.
Dário Pequeno Paraíso disse ainda que a ideia de apresentar “Um Novo Tchiloli” nesta bienal, surgiu através de um convite feito pela organização.
“O tchiloli sempre me tocou quando comecei a andar por São Tomé, e a minha mentora na altura Inês Gonçalves que também tem um trabalho lindíssimo sobre o tchiloli que acabou muito por me apaixonar para eu também explorar um pouco a minha visão perante o tchiloli e foi um bocadinho aqui que quando me fizeram o convite de como é que eu podia [apresentar o meu trabalho] dentro da bienal”, reforçou.
A X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe decorre no país até 25 de julho, sob o lema “A (re)descoberta de Nós” – da História ao Património Comum, das Utopias ao Futuro” e conta com a participação de artistas e coletivos de mais de uma dezena de países, nomeadamente de Cabo Verde, Togo, Gabão, RDCongo, França, Portugal, Holanda, Angola, Senegal, São Tomé e Príncipe, Inglaterra e Brasil.