O grupo teatral Surpresa da Madrugada apresentou, no espaço CACAU, uma peça teatral denominada “Um sonho da Maria”, em homenagem à malograda Alda do Espírito Santo, uma das maiores escritoras e poetisa são-tomense, que escreveu o hino nacional de São Tomé e Príncipe e desempenhou vários cargos políticos, tendo sido a primeira Presidente da Assembleia Nacional.
“A peça busca o sofrimento dela, desde massacre de 3 de fevereiro, até a sua morte”, disse o Presidente do grupo teatral Surpresa da Madrugada, Laurindo Vicente.
Apesar da fraca aderência do público, o líder do grupo teatral Surpresa da Madrugada sublinhou que o teatro se faz com apenas “uma pessoa”.
“Na data que sempre temos apresentação é a data que há muito batismo, muita atividade, então, entende-se, no teatro entendemos, há dia que temos casa cheia, há dias que temos casa vazia isso é mesmo do teatro”, frisou Vicente.
Algumas pessoas que estiveram presentes no espaço CACAU, aplaudiram a atuação, congratulando-se com o tema da peça.
“Eu gostei muito da peça, quero dar parabéns ao grupo por uma peça muito bem conseguida e por trazer mensagens importantes sobre a independência, não só de São Tomé e Príncipe, mas as independências africanas, sobre a questão dos novos caminhos, tanto no passado como no futuro, e para São Tomé e Príncipe e outros países que foram colonizados e também principalmente sobre a importância da poetisa na construção desse ideal de independência”, disse João Pereira da Silva, um dos presentes no espaço CACAU.
A apresentação da peça em homenagem a poetisa Alda do Espírito Santo aconteceu no âmbito da X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe que decorre até o dia 25 de Julho.