A poetisa são-tomense, Conceição de Deus Lima abrilhantou a noite de quarta-feira, 10 de Julho, no espaço CACAU, com a declamação de alguns poemas dos seus quatro livros, no âmbito da X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe.
“Os poemas devem ser auto-suficientes em termos explicativos e cada leitor fará a sua interpretação”, disse à RSTP a poetisa e jornalista são-tomense.
Os poemas foram extraidos das suas obras, nomeadamente, “O Útero da Casa”, “A Dolorosa Raiz do Micondó”, “O País de Akendenguê” e “Quando Florirem Salambás no Tecto do Pico”.
“O que eu queria ressaltar foi o facto desta bienal ter pensando na poesia como parte integrante do programa e me terem convidado. É uma grande honra vir cá fazer este recital no qual eu incluí alguns poemas dos meus quatro livros. Foi muito gratificante para mim, a reação da plateia foi tudo muito bonito”, enfatizou Conceição Lima.
Dezenas de admiradores das suas obras encheram a casa CACAU para presenciar o momento com Conceição Lima, que consideram uma das mais importantes personalidades da poesia são-tomense.
“Ela é o nosso ícone, porque não temos mais ninguém nesse aspeto e é um momento sublime para nós exaltarmos a literatura no âmbito da poesia, porque a literatura tem várias vertentes e ela é a figura que neste momento se transforma como um delfim na poesia são-tomense”, disse o escritor são-tomense, Francisco Costa Alegre.
“[Estou aqui] para desfrutar, ela tem uma obra riquíssima e ouvi-la a apresentar a sua obra é um privilégio”, disse Miguel Lourenço, um dos amantes deste género literário que esteve presente na CACAU.
A X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe, decorre até o dia 25 de Julho.