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X Bienal: Aliança Francesa acolhe o concerto de jazz do Trio de músicos franceses

Jazz

Aliança Francesa acolheu no sábado, 13 de Julho, um concerto de jazz do Trio de músicos franceses denominado “Trio de Cédric Caillaud”, num intercâmbio que contou com a participação de músicos senegaleses e são-tomenses.

A apresentação do grupo composto por um baixista, um flautista e um guitarrista, insere-se no âmbito da X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe, e aconteceu depois da primeira realizada na ilha do Príncipe, no dia 6 de julho, com participação de alguns músicos da região.

Ficamos muito felizes em vir tocar na bienal, fomos muito bem recebido pela Marie Laroche e pela Aliança Francesa, e, portanto, também por toda a organização da bienal. Isso nos deu uma oportunidade de tocar aqui em São Tomé e assim fizemos. Fizemos alguns dias no Príncipe e também fizemos um concerto no Centro Cultural Português e conhecemos [vários] músicos”, disse Cédric Caillaud, responsável do grupo.

Foi uma grande emoção nos conhecermos. Eu tenho a chance de viajar muito e conhecer pessoas de todo o mundo, músicos em todos os lugares. Além disso, viemos com este projeto em torno da música do António Jobim, que é o compositor mais conhecido do Brasil e no mundo lusófono, então houve um pouco essa intimidade na música”, acrescentou.

O grupo “Trio de Cédric Caillaud” que toca ‘jazz bossa nova’, foi um dos selecionados pela Aliança Francesa de São Tomé e Príncipe para participar nesta Bienal que decorre no país sob o lema “À (re) descoberta de nós”.

A temática da X Bienal foi muito interessante [porque] faz encontrar as pessoas e músicos de vários países para justamente encontrar uma maneira de tocar juntos”, disse a diretora, a diretora da Aliança Francesa, Marie Laroche.

Os músicos proporcionaram vários géneros musicais, merecendo vários aplausos do público presente.

Música é uma linguagem transversal de todas as culturas de todo o mundo e neste caso, um grupo francês que veio tocar a música bossa nova que é tipicamente brasileira e no final com músicos são-tomense e é esta linguagem universal que nós queremos partilhar”, frisou Miguel Rodeia, um dos músicos brasileiros.

A X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe decorre no país até 25 de julho, sob o lema “A (re)descoberta de Nós” – da História ao Património Comum, das Utopias ao Futuro” e conta com a participação de artistas e coletivos de mais de uma dezena de países, nomeadamente de Cabo Verde, Togo, Gabão, RDCongo, França, Portugal, Holanda, Angola, Senegal, São Tomé e Príncipe, Inglaterra e Brasil.

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