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Mãe em desespero após suspensão do processo de junta médica para o seu filho de 3 anos

Linda da Silva dos Prazeres, de 22 anos e residente em Angra toldo Praia, Distrito de Caué, disse à RSTP que está internada há três meses com o seu filho menor de três anos que não encontra solução no Hospital Central para um problema no intestino, está em desespero porque viu suspenso o processo de junta médica para tratar o menino em Portugal.

Fizeram meu filho duas cirurgias, a primeira que fizeram cortaram ele pedaço de intestino depois taparam, mas acho que a cirurgia foi feita mal [e] eles voltaram a abrir para tapar o intestino, porque estava com buraco”, disse a jovem, sublinhando que o seu filho esteve no estado de coma durante “nove dias”.

 “Depois de nove dias, eles subiram connosco para bloco [passando] alguns dias, o doutor Geraldo, o cirurgião que operou ele disse que vai dar uma junta, porque o problema que o miúdo tem [ele] pode acabar por morrer”, acrescentou Linda da Silva.

Depois de algum tempo, a jovem mãe foi informada da suspensão do processo da junta médica do seu filho, sem ter explicações.

Segundo Linda dos Prazeres, passando alguns dias, doutor informou que estavam “a tratar de todo documento para o miúdo sair” do país, tendo sido depois transferidos para pediatria onde ficaram internados e passaram a ser seguidos seguidos por uma médica cubana.

Disse ainda que oito dias depois a médica cubuna deu-lhe alta médica e disse que passaria a ser seguido pela doutora ‘Larchan’ da área da gastrointestinais, que depois lhe teria informado sobre a suspensão da junta médica.

“Se eu fosse uma pessoa que tem dinheiro, eu acho que eles já resolveriam o meu problema [….] como eu sou pobre é por isso que eles estão a fazer assim”, reclamou.

Linda da Silva dos Prazeres está em desespero sobretudo porque a sua segunda filha, de apenas três meses que ficava ao seu cuidado durante o internamento, acabou por falecer há uma semana.

“Eu não sei se é porque fiquei no hospital com ela, a minha bebé acabou por falecer […] Eu não estou a fazer isso por mal, estou a fazer isso porque é muita dor para uma mãe perder um filho. Está de mais, é muita dor”, lamentou.

Todas as tentativas da RSTP para obter esclarecimentos da direção do hospital e do Gabinete de Junta médica foram declinadas.

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