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Portugal ajuda São Tomé e Príncipe com empréstimo de 15 milhões de euros

Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram um acordo de cooperação financeira, através de um empréstimo de 15 milhões de euros, para “fortalecer as reservas financeiras” do arquipélago que “enfrenta uma complexa situação económica”, segundo do ministro dos negócios estrangeiros são-tomense que assinou o documento.

“Este acordo surge num momento crítico para a República Democrática de São Tomé e Príncipe, que enfrenta uma complexa situação económico-financeira”, referiu o chefe da diplomacia são-tomense, após a assinatura do documento na última quarta-feira, em Lisboa.

Numa publicação no Facebook, Gareth Guadalupe refere que “o empréstimo visa fortalecer as reservas financeiras do país, que se encontram baixas desde o final de 2022, e que têm sido significativamente impactadas pela alta inflação e pela estagnação económica”.

“A diminuição dos financiamentos externos e das doações de países terceiros, que antes contribuíam para a manutenção das reservas, agravou ainda mais o cenário económico”, acrescenta o governante.

Pela parte portuguesa o acordo de empréstimo foi assinado pelo ministro do Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

“O apoio de Portugal reforça a relação de cooperação e solidariedade entre os dois países, num momento em que São Tomé e Príncipe busca soluções para superar os desafios económicos atuais”, realça o ministro dos Negócios Estrangeiros são-tomense.

Gareth Guadalupe refere que paralelamente estão em curso negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) “para a celebração de um acordo que permitirá a captação de novos recursos externos”, sublinhando que “este acordo será fundamental para a implementação de medidas estruturais destinadas a promover o crescimento e o desenvolvimento económico sustentável no país”.

Em dezembro de 2022, cerca de dois meses após a entrega em funções no atual Governo são-tomense liderado pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada, Portugal doou 15 milhões de euros a São Tomé e Príncipe também para ajudar o país a lidar com a crise económica e a escassez de reserva internacional que na altura já se encontrava no vermelho.

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