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ADI defende aumento da taxa aeroportuária e critica oposição de manipular a opinião pública

ADI

O partido Ação Democrática Independente (ADI) defendeu o aumento das taxas aeroportuárias recentemente aprovado pelo governo, destacando a necessidade desta medida, e lançou duras críticas à oposição, particularmente, ao MLSTP, acusando o partido de criar confusão e manipular a opinião pública.

Segundo o comunicado lido na voz do partido, a oposição estaria distorcendo as intenções do governo e gerando um ambiente de desinformação sobre as reais razões para o aumento das taxas.

A cegueira do MLSTP é tal que já nem mesmo os cifrões consegue ver e fala de um aumento de taxa de 220 euros, apenas para granjear do povo uma simpatia que já há bastante tempo perdeu, quando na verdade o aumento é apenas de 20 euros aproximadamente nas viagens internacionais ainda preocupado com a ilha irmã do Príncipe, reduziu de 32 euros para 16 euros, correspondente a 50%, das taxas praticadas atualmente, em uma matéria, da competência exclusiva do governo”, refere o comunicado lido pelo porta-voz da ADI, Alexandre Guadalupe.

Segundo o partido, “MLSTP posiciona-se contra uma reforma que vem reduzir o preço da viagem entre São Tomé e Príncipe, facilitando, particularmente, a circulação de pessoas”, argumentando que “a decisão do governo é importante para garantir o funcionamento adequado dos aeroportos e melhorar a infraestrutura do país, além de ser uma forma de aumentar as receitas para o setor”.

“Mas, o que querem verdadeiramente o MLSTP e os seus dirigentes, para São Tomé e Príncipe?”, questionou.

Porque nada se pode fazer sem as infraestruturas críticas, particularmente a energia, as estradas e, sendo, insulares, um aeroporto digno deste nome, o governo por aí começou e espera brevemente anunciar aos são-tomenses muitas outras iniciativas que tirarão o nosso país do fosso em que o MLSTP o colocou”, acrescentou.

De acordo com o porta-voz da ADI, Alexandre Guadalupe a oposição “parece estar contra tudo e nada propõe” para o desenvolvimento do país.

Mente como uma criança maltratada. Está contra as obras da Marginal, cujo desenho foi por eles alterado e aprovado, está contra o aeroporto, mas quando esteve no poder nada fez para o melhorar, está contra a nova central de produção de energia, mas de igual modo não encontrou solução para melhorar o fornecimento e a iluminação do país”, criticou.

Da oposição, renovada, esperava-se ingenuamente de algo novo e não a repetição de um passado de má memória, o que não pressagia nada de bom”, completou o porta-voz.

Alexandre Guadalupe assegurou ainda que “ADI continuará firme na sua posição, assumindo todas as suas responsabilidades que a sua condição de maioria absoluta da Assembleia Nacional lhe confere, sem jamais fechar as portas a todos aqueles que com ela comunga os ideais de progresso e desenvolvimento de São Tomé e Príncipe”.

A política não pode ser sempre um ato reacionário, inconsciente e absurdo, despedido de qualquer ideia de procura de bem-estar coletivo, buscando apenas oportunidades para agravar a instabilidade, tentando recolher dela dividendos individuais ou destinados a grupos”, declarou, frisando que “ADI e o seu governo está inconformado com o estado do país, depois de quase 50 anos de existência”.

O país não pode continuar com o aeroporto que tem, com a pista que tem, com os bombeiros que tem, bem como, geralmente depois de oito horas de voo os passageiros esperarem por duas ou mais horas para recuperarem uma simples mala de porão. Quem não compreendeu que vale a pena um sacrifício para mudarmos o rosto daquilo que é o nosso principal cartão de visita, tem outras ambições ou vive noutra dimensão”, defendeu Guadalupe no comunicado.

ADI apelou ao povo para que “não julgue as ações do governo através das declarações dos políticos das redes sociais e muito menos dos comentadores e analistas, sejam eles os tocólogos que tudo sabem, sejam eles evangélicos que trocaram a bíblia pela cartilha política e cartão de militante”.

Como sempre a ADI assumirá as suas responsabilidades e pede ao povo que o seu juízo seja feito exclusivamente em função das obras feitas e comparando-as com aquilo que o governo do MLSTP, liderado por Jorge Bom Jesus fez”, concluiu.

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