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Em Entrevista: Ivanick Lopandza eleito presidente da Federação de Andebol e quer “nova era” para a modalidade

Ivanick Lopandza

O recém-eleito presidente da Federação Santomense de Andebol, Ivanick Lopandza, em entrevista à RSTP disse que quer tornar a modalidade como o “desporto rei” em São Tomé e Príncipe, apostando na expansão a prática desta modalidade nas escolas e “inaugurar uma era de um andebol mais próspero que possa vir contribuir até economicamente para o país”.

Sem o desporto escolar, nós não temos a seleção de andebol, não temos a comunidade que praticam o andebol, não temos técnicos de andebol, porque é a partir da escola onde tudo inicia, então essa é a meta primordial”, acrescentou Lopandza.

Ivanick Lopandza foi eleito presidente da Federação São-tomense de Andebol (FSA), no dia 7 de dezembro, durante a Assembleia Geral, com o objetivo de tornar a modalidade mais inclusiva nos próximos quatro anos.

O pilar continua a ser a educação e o desporto. Eu não posso criar nada se eu não tiver jovens que pratiquem [o andebol], e eu acredito que o primeiro contacto tem que ser a partir da escola”, defendeu.

Ivanick Lopandza reconheceu ainda que uma das dificuldades para o rápido crescimento do desporto no arquipélago, está relacionado com a falta de infraestruturas e materiais, mas entende que é preciso apostar mais no andebol através da “formação dos técnicos e professores que vão atuar nas escolas e permitir essa partilha de conhecimento aos alunos e tornar a modalidade cada vez mais interessante”.

O andebol precisa de um mínimo de infraestruturas que são requisitos maiores comprado ao futebol, por exemplo, então eu não acredito que seja algo fácil de realizar se não tiver as infraestruturas já nas escolas […] as bolas de andebol não são tão fáceis de encontrar, basta entrar nas lojas aqui, vai perceber que só encontramos as bolas de futebol, basquetebol, mas não encontramos a bola de andebol”, relatou.

Lopandza defende que é preciso “dar vasão aquilo que é o andebol” e para isso “a estratégia de andebol precisa ser reconhecida enquanto o desporto”.

Andebol já foi uma modalidade super relevante em São Tomé e Príncipe e queremos atingir esse nível de relevância maior e inaugurar uma era de um andebol mais próspero que possa vir contribuir até economicamente para o país”, assegurou Ivanick Lopandza.

O desenvolvimento de andebol de praia também é uma das ambições do novo presidente da FSA, bem como a inclusão de mais mulheres na prática da modalidade.

Somos uma ilha e existe andebol de praia. Porquê que nós não apostamos em desportos que representa no sentido de todo mundo que vive numa ilha tem uma relação com a areia, com o sol, com a praia? Então, queremos desenvolver também o andebol de praia, e vamos incluir estas pessoas que têm interesse em participar no andebol de praia”, adiantou.

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