A embaixada da China em São Tomé e Príncipe através do Instituto Confúcio, já formou 1900 jovens são-tomenses na língua chinesa, no âmbito do curso de mandarim que tem sido promovido há seis anos na Universidade de São Tomé e Príncipe e manifestou interesse em estabelecer parcerias com outras escolas ao nível do arquipélago.
“Agora tem dois alunos a estudar na China com bolsa do Instituto Confúcio. [No] ano passado, dois alunos foram para a China (e) agora estudam na Universidade (na China), este ano talvez mais três alunos vão ter oportunidade de ir a China estudar”, garantiu a diretora do Instituto Confúcio na Universidade de São Tomé e Príncipe, Su yi Mei.
Esta quarta-feira, a embaixada da China em São Tomé e Príncipe, através do Instituto Confúcio celebrou o Dia Internacional da Língua Chinesa que teve lugar no Pavilhão Alda do Espírito Santo, no Liceu Nacional.
A data foi criada pelas Nações Unidas (ONU) em 2010 para celebrar esta que é considerada a língua mais antiga, falada e escrita há mais de 4 mil anos da organização.
Desde a sua institucionalização, todos os anos os jovens são-tomenses celebram o Dia da Língua chinesa, com intuito de construir uma ponte para aprendizagem mútua entre as civilizações.
“Esta língua chinesa é muito importante no mundo porque um quarto da população do mundo fala chinês, quem sabe falar chinês poderia fazer diálogo com os chineses (…) uma janela importante para aprender a cultura e a história chinesa”, referiu a conselheira da embaixada da China em São Tomé e Príncipe, ZHENG XI.
Na ocasião, os alunos do Liceu Nacional e do Instituto Confúcio apresentaram canções e danças entre outros intercâmbios promovidos durante este ato.
“Essa língua (chinesa) é muito importante porque ela ajuda no desenvolvimento da capacidade de pensar e a China é um país que proporciona muitas oportunidades para os estudantes são-tomenses (…) no princípio tem sido um pouco difícil, mas com dedicação tudo é possível (…) venham estudar a língua chinesa porque vocês não vão arrepender”, apelou a estudante do Instituto Confúcio na USTP, Holy D´Almeida.
Segundo a embaixada, a China manifesta-se determinada em partilhar a sua história e a sua cultura com povos africanos, tendo a língua como um dos veículos de transmissão do conhecimento.