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PM diz que a situação atual da ENAPORT é “crítica” e promete soluções a curto prazo

ENAPORT

O primeiro-ministro, Américo Ramos considerou que a situação atual da Empresa Nacional dos Portos (ENAPORT) é “crítica”, e prometeu tomar medidas a curto prazo para solucionar os problemas que estão relacionados com a falta de equipamento e infraestruturas adequadas.

[A situação] é crítica e é do conhecimento de todos. […] A opção que vamos tomar daqui para o futuro ela vai decorrer das discussões que teremos ao nível técnico e ao nível da Direção da ENAPORT, e também a decisão do Governo”, afirmou o chefe do executivo são-tomense, após visitar o Porto de Ana Chaves, na capital do país.

Américo Ramos garantiu ainda que vai tomar medidas a curto prazo para resolver a atual situação de carências que a empresa tem enfrentando.

Sucessivos Governos, vários contratos, várias ações, várias manifestações dos sindicatos, mas o Porto continua na situação que está e, agora estamos numa situação que é preciso tomar algumas medidas”, defendeu Ramos.

Esta visita é para constatação ´in loco` dos problemas e, com a Direção arranjar uma solução de curto prazo, depois avançar para outras de médio e longo prazo que é aquela que nós almejamos ter um Porto de águas profundas, mas é necessário neste momento tomar medidas de curto prazo”, acrescentou.

A ENAPORT, que gere a única entrada portuária do país, e que contribui para o aumento de receitas, estão praticamente falidas, por falta de equipamento e infraestruturas adequadas.

Problemas de curto prazo aqui estamos a falar de tudo. Estamos a falar de equipamentos, estamos a falar de custos operacionais, estamos a falar da viabilidade do próprio porto, é tudo que é do curto prazo. […] O porto está cheio de contentores vazios, não permite uma operação ou circulação adequada dentro do porto, há uma mistura de operações e é preciso tomar algumas medidas”, reforçou Américo Ramos.

Desde o ano 2008 que país estuda a construção de um porto de águas profundas em Fernão Dias, avaliado em cerca de 200 milhões de dólares, que poderia mudar a história da economia de São Tomé e Príncipe, mas que até hoje não se materializou.

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