A presidente do Conselho Nacional da Juventude de São Tomé e Príncipe (CNJ), Edneuza Joaquim demitiu-se do cargo que ocupava desde 2023, alegando “motivos pessoais e profissionais”, confirmou hoje a organização, num comunicado a que a RSTP teve acesso.
“Trata-se de uma decisão difícil, mas necessária, motivada por razoes pessoais e profissionais que me impedem, neste momento, de continuar a dedicar à organização, o tempo e energia que ela exige e merece”, explicou Joaquim no comunicado divulgado pelo CNJ, sublinhando que o seu “afastamento foi ponderado com seriedade”.
Edneuza Joaquim assumiu a liderança do CNJ desde a sua eleição em 15 de abril de 2023, tendo representado a juventude são-tomense “com dignidade e compromisso” e “contribuído de forma significativa para o fortalecimento do movimento juvenil organizado, a promoção de políticas públicas para os jovens, e a visibilidade do CNJ em diversos espaços nacionais e internacionais”.
“Nestes mais de dois anos, tive a honra de partilhar convosco uma jornada marcada por desafios exigentes, mas também por conquistas significativas para a juventude são-tomense”, lê-se no comunicado.
“Juntos, representámos o CNJ com dignidade nos espaços nacionais, regionais e internacionais. Planeamos e executamos projetos estruturantes, fortalecemos parcerias institucionais, mantivemos acesa a chama do movimento juvenil organizado em São Tomé e Príncipe”, acrescentou.
A presidente demissionária entende que “o melhor para o CNJ é permitir a continuidade do seu funcionamento com uma liderança plenamente disponível”, por isso, apelou “à união, compromisso e responsabilidade de todos os membros da Direção, para que o legado” construído juntos “seja fortalecido até a realização da Assembleia Eletiva”.
“[Espero] que o CNJ continue firme na sua missão de representar e defender os interesses da juventude [de São Tomé e Príncipe]”, referiu.
De acordo com o artigo 22º dos estatutos do Conselho Nacional da Juventude, a secretária-geral, Dulcezia Botelho, na foto acima, assume, agora, interinamente a liderança do CNJ até a realização da próxima assembleia eletiva.