A ministra do Ambiente Nilda da Mata, garantiu que “está salvaguardada a substituição” das árvores cortadas ao longo da marginal 12 de julho que está a ser requalificada, assegurando que prevê-se o plantio do dobro de árvores que existiam no local.
Nilda da Mata realizou uma visita à marginal, na segunda-feira, 26 de maio, com o propósito de analisar e fiscalizar as obras realizadas, dada o seu impacto não somente no sector de infraestrutura, mas também ambiental, e face às preocupações que têm sido levantadas pela população quanto ao impacto ambiental do projeto.
“Realçar que esta obra tem uma componente ambiental e como há esta preocupação de todos nós, todo cidadão São-tomense tem estado atento, tem acompanhado as obras e questionado o corte das árvores. Estas árvores tinham que ser cortadas para avançarmos a obra, mas está salvaguardada a substituição”, assegurou a ministra.
A visita para além de analisar o sector ambiental, serviu também de oportunidade para detectar as possíveis falhas e solucioná-las de forma imediata, tendo Nilda da Mata referido que a análise das possíveis falhas nas obras “têm que que ser observadas agora”.
“Por exemplo a calçada que foi feita desde o museu nacional até mesmo aqui podemos verificar que ainda precisam fazer um trabalho no sentido de nivelar. […] Somos parceiros aqui e não estamos a pôr em causa o trabalho da empresa, da equipa de fiscalização. Este projeto é um projeto nosso, do estado São-tomense e queremos que haja melhor parceria”, disse.
As obras de requalificação da marginal decorrem na época em que se aproxima a data de celebração dos 50 anos de independência do país. A ministra adiantou que a praça da independência que serve anualmente de palco para a cerimónia desta data não sofrerá impacto com as obras.
“Por acaso alertamos a empresa, tendo em conta que estamos aproximar 12 de julho e o ato central será na praça da independência, são 50 anos da nossa independência e acreditamos que teremos aqui uma massa para poder participar nos festejos e alertamos a empresa”, sublinhou Nilda da Mata.
Segundo a ministra, as obras da marginal contemplam também a criação de esgotos, apesar de não estarem incluídos no projeto inicial.