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Independência: Cancelamento da sessão solene na Assembleia confirma clima de profunda tristeza e instabilidade – Basta

O Movimento BASTA demonstrou insatisfação com o cancelamento da sessão solene que estava a ser organizada pela Assembleia Nacional, previsto para hoje, no Palácio dos Congressos, por ocasião dos  50 anos da independência nacional, e considera que esta decisão apenas confirma o clima de profunda tristeza e instabilidade no país após os acontecimentos de 25 de novembro.

No comunicado, a comissão política que se reuniu em análise de diversos pontos da atualidade nacional, diz-se “surpreendida com o cancelamento do ato solene da celebração dos 50 anos de independência”.

“Tal decisão apenas confirma o clima de profunda tristeza e instabilidade que se abateu sobre o país, que se abateu sobre o país desde os trágicos acontecimentos de 25 de novembro de 2022”, lê-se.

A comissão referiu que para além de ser um ato de “extrema gravidade”, o cancelamento da sessão solene, “é um sinal claro de que o país vive mergulhado numa crise institucional profunda que continua a bloquear o seu desenvolvimento”.

A comissão política do partido sublinhou também ter retirado a iniciativa legislativa que propunha um debate sobre o relatório da CEEAC, alegando o agendamento tardio por parte da Assembleia Nacional.

“A comissão lamenta que a Assembleia Nacional, espaço por excelência para discussão dos assuntos relevantes da vida política social do país, não tenha agendado em tempo útil, o debate solicitado.[…] Foi decidido retirar a referida iniciativa parlamentar”, diz o comunicado.

O partido com assento parlamentar sublinhou que  pretende propor ao Presidente da República e o primeiro-ministro, “a criação de uma Comissão Nacional da Verdade e Concordância Nacional, composta por figuras de idoneidade reconhecida pela sociedade civil e co-dirigida pelas mais altas autoridades das três principais confissões religiosas”.

Basta irá propor também que a Comissão Nacional da Verdade e Concordância Nacional,  opere “sob observação dos peritos internacionais de países amigos, Organizações Regionais e Multilaterais, tais como Angola, Portugal, CEEAC, CPLP, União Europeia, Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos e o sistema das Nações Unidas”.

O partido  sublinha que este é o caminho responsável, sensato, e patriota no qual irá abrir um novo ciclo histórico para os próximos 50 anos.

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