O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa levou vários dirigentes são-tomenses, incluindo o Presidente da República, o primeiro-ministro e membros do Governo ‘ao meio do povo’, na Praça da Independência, distribuindo beijos, abraços, selfies e conversas com os populares em vários pontos da Praça por onde caminharam por quase uma hora.
mais de uma hora antes da chegada da chama da Pátria, num cenário raro neste ato.
Habitualmente, o Presidente da República e os titulares dos órgãos de soberania chegam à Praça da Independência, minutos antes da meia noite, e têm pouco contacto com o público presente no local para assistir a chegada da tocha com a “Chama da Pátria”, que é depositada pelo chefe de Estado no marco no centro da praça.
Este ano, o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, juntou-se à festa dos 50 anos da independência de São Tomé e Príncipe, ao lado do Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, e o primeiro-ministro, distribuindo beijos, abraços, selfies e conversas com os populares em vários pontos da Praça por onde caminharam por quase uma hora.
Durante a noite, Marcelo Rebelo de Sousa colocou frente a frente o Presidente da República, Carlos Vila Nova, a Presidenta da Assembleia Nacional e o primeiro-ministro, Américo Ramos, numa conversa bastante interativa, marcada por largos sorrisos que roçavam a gargalhada, superando o alegado clima de crispação entre eles, após o cancelamento inesperado da sessão solene na Assembleia Nacional, devido à alegada indisponibilidade do chefe de Estado.
À meia-noite, o Presidente Carlos Vila Nova acendeu a “Chama da Pátria” na Praça da Independência, que anteriormente percorrerá o país, cumprindo a tradição anual que marca as comemorações oficiais do 12 de Julho.
Os dois chefes de Estado e outras altas entidades deixaram a Praça da Independência, num curto trajeto a pé, depois de terem assistido, em frente ao mar, a um espetáculo de fogo de artifício.