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Independência: Presidentes de Portugal, Gabão e Guiné-Bissau nas comemorações do 12 de julho em São Tomé

Os Presidentes de Portugal, Gabão e Guiné-Bissau estarão presentes hoje na cerimónia oficial dos 50 anos da independência de São Tomé e Príncipe, em que participam também o vice-presidente da Nigéria, primeira-ministra de Moçambique e altos dirigentes de outros países da CPLP.

Segundo um documento enviado à RSTP, o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, foi o primeiro a chegar ao arquipélago, na noite de sexta-feira, e deverá permanecer no país até domingo.

A acompanhar o Presidente português estão o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Ana Isabel Xavier.

Segundo a agenda oficial, o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, chegará ao arquipélago hoje, dia do evento, e partirá na tarde do mesmo dia, assim como o Presidente do Gabão, Brice Clotaire Oligui Nguema.

O ato central das atividades está previsto para às 09h00, na Praça da Independência, na capital são-tomense, local onde há 50 anos foi proclamada a independência do arquipélago.

A cerimónia será marcada pelos discursos do presidente da Câmara Distrital de Água Grande, enquanto anfitrião do ato, e o discurso do Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, além de desfile de grupos culturais e das forças militares e paramilitares.

Além dos três chefes de Estado mencionados, entre os convidados estrangeiros a assistir às cerimónias estarão também o vice-presidente da Nigéria, Kashim Shettim, a primeira-ministra de Moçambique, Maria Benvinda Delfina Levi, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia.

A Guiné Equatorial faz-se representar pelo primeiro vice-primeiro-ministro e encarregado do Ministério do Comércio, Promoção de Empresas e Indústrias, Gaudêncio Mohaba Mesu, Angola pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Adão D’Almeida, e o Brasil pela ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo.

O programa das atividades incluía uma sessão solene na Assembleia Nacional, mas esta foi cancelada a menos de 24 horas do evento, segundo a instituição, devido à indisponibilidade do Presidente da República e do primeiro-ministro para participarem.

Segundo o programa, a Presidência deveria acolher um “ato solene de condecorações” na sexta-feira, mas não houve confirmações nem divulgação pública desta atividade.

A independência de São Tomé e Príncipe foi declarada a 12 de julho de 1975, data em que o país assinou com Portugal, antigo colonizador, um Acordo Geral de Cooperação e Amizade.

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