As empresas Petrobras e Galp juntaram-se à Shell para a exploração petrolífera em São Tomé e Príncipe, no Bloco 4 da Zona Económica Exclusiva (ZEE), após a Shell ceder 27,5% do seu interesse participativo a cada uma das empresas.

No ano passado(2024) a Shell assinou um acordo com o Estado são-tomense para produção do Bloco 4, permitindo que a empresa continuasse os seus investimentos e estudos de exploração de petróleo no país.
“Portanto, inicialmente dos 100% do bloco a Shell tinha ficado com 85% e, neste momento a Shell transferiu 27,5% para Galp e 27,5% para a Petrobras”, explicou Álvaro Silva, diretor executivo da Agência Nacional do Petróleo (ANP-STP).
O diretor avançou que a partir do próximo ano as empresas irão elaborar estudos para analisar o potencial de “prospetos que possa existir neste bloco quatro”.
Álvaro SiIlva, assegurou que esta cedência não compromete a soberania do país e, que que a mesma “terá de ser aprovada pelo Estado, enquanto o dono do recurso natural”.
“Não há cláusula que possa comprometer, portanto os nossos contratos são feitos na base de um modelo próprio, é um modelo sob a forma de um decreto aprovado pelo estado[..] mas de forma nenhuma este ato poderia mitigar ou pôr em causa a soberania do Estado”, acrescentou.