Familiares de Cleyna Tubias, de 31 anos, acusam os serviços hospitalares de “erro médico” que deixou a jovem “totalmente paralisada” há mais de um mês, depois de alegadamente ter recebido uma anestesia aplicada de forma incorreta durante um procedimento médico.
Segundo o marido, a mesma está internada no Hospital Central desde 8 de agosto e até ao momento não tem tido melhorias.
“Ela foi gravida e fizeram cesariana. Aplicaram ela anestesia de forma errada que a colocou nesta situação”, disse Aleksander da Veiga.
O marido diz que a situação da sua mulher é preocupante sublinhando que a mulher “está totalmente paralisada. Não movimenta, não vê e nem fala”.
De acordo com o marido, os médicos anunciaram que vão transferir a mulher dos cuidados intensivos para o serviço de medicina geral, mas a família é contra esta decisão.
“O que nós falamos com os médicos é que hospital tem que assumir suas responsabilidades, porque quem colocou-a nesta situação é o hospital central. Querem mandar ela para a medicina, qual tratamento vão fazer-lhe lá na medicina? Lá não tem nenhum tratamento adequado para que ela possa recuperar-se”, explicou.
Para a família, a junta médica deverá ser a única solução para a recuperação da mulher.
“Os médicos que resolvem problemas de junta médica nos pediram os documentos, mas só pegaram o bilhete de identidade. Entregamos o documento e já faz um mês, mas até agora nada foi feito”, acrescentou o marido.
A RSTP contactou o Ministério da Saúde, que prometeu um esclarecimento sobre o caso, mas ainda sem sucesso.