O Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP) considera uma “grave violação da lei” a recusa da EMAE e da Enasa a uma visita institucional do líder, Américo Barros, e de demais parlamentares e exigiu o cumprimento da lei e o respeito pelas instituições democráticas.
“O MLSTP vem por este meio, expressar o seu firme protesto contra a recusa da EMAE e da Enasa em permitir, uma visita institucional do seu líder, Américo Ramos e demais parlamentares seus, a estas empresas. Tal atitude constitui uma grave violação da Lei nº. 8/2001, relativa ao Estatuto da Oposição”, lê-se na nota de protesto.
O maior partido da oposição ressaltou ainda que “ao permitir ou encorajar tais práticas, o Governo do ADI e MCI-PUM desrespeita a dita lei, enfraquece o Estado do Direito e mina a confiança do povo nas instituições”.
Numa nota publicada na página oficial, o partido relatou que “recorreu às direções da EMAE, ENASA e Hospital Dr. Ayres de Menezes a possibilidade de realizar visitas nestes sectores, com o objectivo de se inteirar melhor sobre os principais problemas que estas Instituições têm apresentado nos últimos tempos e que tais recusas pressupõem a existência de irregularidades que pretendem ocultar”.
O partido acrescentou ainda que “caso tal ação persista, irá recorrer a todos os mecanismos legais e institucionais”.