São Tomé e Príncipe celebrou na quinta-feira, 16, o Dia Mundial da Alimentação, sob o lema “De mãos dadas por uma alimentação melhor e um futuro melhor”, visando refletir sobre soluções práticas e duradoras que respondam aos desafios atuais e contribuam para alcançar um mundo com segurança alimentar.
“[Este lema] reflete perfeitamente o espírito desta celebração, a urgência e a promessa de uma ação coletiva para transformar os nossos sistemas agroalimentares. Sozinhos, não conseguiremos responder aos enormes desafios que enfrentamos, que são a insegurança alimentar, as mudanças climáticas, a degradação das florestas, a perda da biodiversidade, desigualdades crescentes, entre outros”, disse Armando Monteiro, representante da FAO.
A atividade que foi realizada na escola Básica de Java, visou fornecer uma experiência prática no cultivo de alimentos, utilizando técnicas sustentáveis e criativas, e buscou conscientizar os alunos sobre a importância da alimentação saudável.
“A alimentação adequada e sustentável é um direito fundamental do ser humano, por isso, todas as instituições do país devem contribuir para a sua efetiva realização. No entanto, essa contribuição só será eficaz se existir um verdadeiro compromisso coletivo baseado numa visão orientada para o desenvolvimento sustentável onde a transparência e o diálogo institucional sejam pilares fundamentais”, referiu o ministro da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Nilton Garrido.
“O nosso país assumiu um compromisso de garantir o direito à alimentação a todos os são-tomenses bem como todos os que escolheram esta terra para viver”, acrescentou
O coordenador residente do sistema das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, Eric Overvest, sublinhou o compromisso da organização em apoiar o país na implementação de políticas que assegurem o direito à alimentação e um futuro sustentável.
“O lema escolhido para este ano, reflete o espírito que sentimos hoje neste espaço, união e cooperação. Sozinhos, nenhum de nós pode transformar os sistemas alimentares, mas juntos governos, escolas, agricultores, parceiros, cidadãos, podemos garantir de que cada criança tenha acesso a alimentos nutritivos, oportunidades de aprendizagem e um ambiente saudável onde podem crescer e saudável”, sublinhou.