No final do primeiro workshop de Conectividade Universal Significativa na Região Africana, realizado em São Tomé, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) recomendou a melhoria das infraestruturas e tecnologias em São Tomé Tomé e Príncipe, a fim de fortalecer o sistema de telecomunicações.
O encontro de dois dias promovido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) reuniu reguladores de telecomunicações e grupos de trabalho de estatística dos países de língua portuguesa, com o objetivo de promover o diálogo entre os participantes.
José Ferreira, gerente de projeto sénior da União Internacional de Telecomunicações (UIT), destacou a deficiência de São Tomé e Príncipe no sistema de telecomunicações e recomendou melhorias.
“Há muitos aspetos como infraestruturas, tecnologias que devem ser trabalhados. Aspetos como competências digitais, de acessibilidade, o trabalho com os operadores para regular o mercado. Há muitas opções de políticas para avançar a conectividade significativa”, disse José Ferreira, gerente sénior da UIT.
“A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o pacto global para o futuro, onde o princípio da conectividade universal significativa é muito forte. Este é o primeiro workshop na África. […] Nós queremos promover o diálogo entre os reguladores de comunicação e das oficinas de estatísticas”, acrescentou.
O evento contou com a participação do grupo de trabalho de estatística da Associação Internacional de Reguladores de Comunicações, Telecomunicações e Serviços Postais dos Países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (ARCTEL-CPLP) e de elementos do Instituto de Estatísticas que realçaram a importância desta iniciativa como um ponto de partida na melhoria do desempenho das informações estatísticas.
“Eu acho que é muito importante a partilha de experiências ao nível da conectividade universal significativa, que é um marco importante para a UIT, e o objetivo é a troca de experiências entre as várias entidades participantes, com o intuito de melhorar o desempenho ao nível da informação estatística disponível”, frisou Carla Silveira, consultora da Autoridade Nacional de Comunicações de Portugal (ANACOM).
“Nesses dois dias, o debate foi muito profícuo. Estamos a beber da experiência de outros países, partilhar as experiências nesse âmbito. Foi muito frutífero para nós”, sublinhou Jandira Sanches, diretora do Departamento Estratégico de Estudos Estatísticos da Agência Reguladora Multissetorial de Economia de Cabo Verde.
A atividade envolveu participantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal.
