O Presidente da República, Carlos Vila Nova, deixou esta segunda-feira, o país com destino a Luanda, Angola, onde representará São Tomé e Príncipe nas cerimónias oficiais de celebração do 50º aniversário da independência da República de Angola, que se assinala a 11 de novembro.
No Aeroporto Internacional Nuno Xavier, antes da sua partida, o Chefe de Estado manteve um breve encontro com os Presidentes da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Cabo Verde, José Maria Neves, que também fizeram escala no país a caminho de Luanda, com o mesmo propósito de participar nas comemorações oficiais.
“Última [celebração] dos países irmãos africanos a completar esse ciclo dos 50 anos. Recordo que outros países africanos já o fizeram, a exceção da Guiné-Bissau que antecedeu com a data da sua independência em janeiro de 1973, portanto já tinha feito”, afirmou o chefe de Estado são-tomense.
“Será um grande momento, uma ocasião ímpar para rever amigos, participar ao mais alto nível”, completou.
Questionado sobre a atual situação de desigualdade social em Angola, o Presidente da República disse acreditar que o país saberá ultrapassar este momento difícil.
“Primeiro, as relações entre Angola e São Tomé, são relações institucionais e eu acredito que as autoridades e o povo angolano saberão ultrapassar este momento assim como os nossos países. São Tomé e Príncipe não está isento do que acabei de descrever. Portanto, concentremo-nos no que é essencial para nós e trabalhemos para ultrapassar e garantir melhores de vida para todos no futuro”, precisou Carlos Vila Nova.
O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, também falou à imprensa antes de deixar o arquipélago são-tomense, e destacou o reforço de laços históricos e a cooperação entre as nações.
“A grande alegria é ver os países irmãos a crescerem com mais justiças, com mais liberdade e igualdade e com maior peso do mundo. Peso das suas comunidades, diásporas espalhadas pelo mundo, mas também peso de prestígio que têm em todo o mundo”, vincou o chefe de estado português.
As celebrações dos 50 anos da independência de Angola reúnem diversas personalidades e Chefes de Estado africanos e lusófonos, marcando um momento de grande significado histórico para o país e para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).