Embaixada vai criar Fundo de Apoio aos doentes de junta médica em Portugal

Cultura -
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Um Fundo de Apoio e Cartão Multibanco são duas das medidas anunciadas pelo Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal que deverão ser materializadas este ano para apoiar os cidadão santomenses que se encontram de junta médica em Portugal..

Há um projecto que está em discussão neste momento e vamos discutir este projecto com as diversas associações com quem temos reunidos aqui em Portugal para ouvir a colaboração deles. Vamos também discutir com o próprio Governo” avançou António Quintas que falava à RSTP no final da IV Gala Arte Solidária que aconteceu este sábado, 28 de fevereiro, na Casa do Alentejo, em Lisboa.

O projecto passa pela criação de um Fundo de Apoio para angariar recursos a fim de ajudar a embaixada a fazer face ao encargo mensal de mais de 30 mil euros necessários para ajudar cerca de 2.600 doentes santomenses de junta médica em Portugal. Segundo o chefe da Diplomacia santomense em Portugal “não será um fundo da Embaixada, mas será um fundo com a participação das associações e elas próprias participarão na gestão, na angariação e não só“. António Quintas garantiu que o fundo será criado ainda este ano “desde que tenhamos o aval das partes, da comunidade e também do Governo nós institucionalizaremos a criação do fundo“.

Encontro da Embaixada com os doentes

Outra medida que está a ser desenvolvida pela embaixada trata-se da criação de cartão multibanco junto a Caixa Geral de Depósito “no sentido de facilitar o pagamento dos doentes“. “Estamos a trabalhar com a caixa Geral de Depósitos no sentido que cada um doente tenha o seu cartão” que funcionará em “qualquer agência da Caixa Geral de Depósitos” para evitar aglomerações na embaixada e evitar “transtornos” e “constrangimentos” aos doentes, adiantou o embaixador santomenses sem garantir qualquer aumento do subsídio pago aos doentes que varia actualmente entre os 40 os 80 euros.

No passado mês de fevereiro depois de um encontro realizado com os doentes em Portugal a Embaixada anunciou uma serie de medidas para “gerir os limitados recursos com o propósito de atender os pacientes que apresentem situações de maior emergência”. Dentre as medidas a Embaixada decidiu que “os doentes transferidos de São Tomé e Príncipe para Portugal, que beneficiam de subsídios há pelo menos dois anos deixam doravante de receber os subsídios a fim de permitir a inclusão dos novos doentes chegados recentemente a Portugal“.

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