“Ainda quero ir para outra missão”. Irmã Lúcia faz 22 anos de serviço em São Tomé e Príncipe

“Eu sempre gostei de me dedicar aos mais vulneráveis (aos mais pobres)”

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Rádio Somos Todos Primos

Irmã Lúcia Cândido, Missionária da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição em São Tomé e Príncipe, está em São Tomé há 22 anos e é coordenadora do Projeto de Desenvolvimento Integrado de Lembá que envolve mais de 1500 pessoas entre, crianças, jovens e idosos do norte da ilha de São Tomé.

Grande Entrevista à Irmã Lúcia

“Eu sempre gostei de me dedicar aos mais vulneráveis (aos mais pobres)” explica a Irmã Lúcia Cândido recordando com exatidão o dia em que chegou à São Tomé e Príncipe: “16 de setembro de 1999”. “Eu quando cheguei à São Tomé senti um misto de preocupação. Não era medo, era ânsia de fazer alguma coisa”. Foi em Neves, Distrito de Lembá, que a Irmã Lúcia diz que sentiu-se em casa. “No dia em que cheguei [em Neves] eu senti que estava na minha casa e que estava naquilo em que eu gostava”.

Também em Neves está a ser Desenvolvido o Projeto de Desenvolvimento Integrado de Lembá. “Este projeto tem uma história muito grande, muito bonita”. A história do projeto envolve a atuação nas áreas da educação, formação, apoio social aos idosos e mais vulneráveis, atelier de costura e carpintaria e outros. Ao todo são mais de 1500 pessoas envoldidas nesta iniciativa com reconhecimento internacional e que levou o Ex-presidente de Portugal, Cavaco Silva, a condecorar a Irmã Lúcia com a medalha de Grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito em 2015.

Em 2018 o actual Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo, aquado da sua visita oficial à São Tomé e Príncipe, deslocou-se à Lembá para conhecer o trabalho desenvolvido pela Irmã Lúcia Cândido.

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