Com um investimento global de 1.3 Bilhões de Dólares o Projecto de Zona Franca de Malanza tem o acordo de concessão para 90 anos e prevê a instalação de uma unidade aeroportuária, universidade de referência, clínica de referência, centro de estudo e investigação de doenças tropicais, shopping, vários hotéis, uma marina, entre outras componentes de atracção turística e de investimento que deverá criar cerca de nove mil empregos. “O são-tomense quer ver para crer”, disse o Primeiro-Ministro que deposita “toda fé neste projeto”.
O acordo de concessão do Projecto que pretende “transformar São Tomé e Príncipe num local estratégico para servir a sub-região africana e o Mundo” foi assinado, esta quarta-feira, 31 de março, entre o Governo e o investidor canadiano, Shehab Shanti.
O Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus disse que “este Projecto de Zona Franca de Malanza é precisamente uma luz no fundo do túnel, no sentido de nós quebrarmos o paradigma e voltarmos uma nova página para São Tomé e Príncipe” disse Jorge Bom Jesus.
O investidor canadiano, Shehab Shanti, assegurou que ““este projecto vai transformar São Tomé completamente”.
No âmbito do Projecto prevê-se a criação de nove mil postos de emprego num investimento global de 1.3 Bilhões de Dólares para 90 anos. O Ministro Wuando Castra destacou que “é muito dinheiro, muito investimento” que “vai mudar a vida dos são-tomenses” e “fazer, eventualmente, com que os nossos quadros da diáspora possam regressar”.
Dentro de dois meses o investidor deverá apresentar o Master Plano, descrevendo as ações prioritárias do projecto e estudo de impacto ambiental do empreendimento que vai abranger cerca de duzentos mil hectares de terra, entre Monte Mário e Ribeira Peixe, no Distrito de Caué.
Segundo o Director da Agência Nacional de Promoção de Comércio e Investimento “na lógica do contrato ele [o investidor] não terá que fazer tudo. Ele tem que trazer investidores para realizar alguns destes projectos em sociedade, em parceria”. Rafael Branco, considerou que “esse projecto tem a virtude de ligar São Tomé e Príncipe ao Mundo” e colocar o país “nos fluxos de comércio e investimentos mundiais”.
O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologias, Wuando Castro, realçou que o Projecto de Zona Franca de Malanza “é o maior projecto de investimento privado em São Tomé e Príncipe” e assegurou que “foi um trabalho árduo, feito de forma totalmente transparente e aberta”.
Segundo Wuando Castro “a primeira pedra desse projeto poderá ser lançada ainda este ano, no final do último trimestre de 2021”.
